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Cafés acreanos estão entre os 30 melhores do Brasil e se destacam em concurso nacional

Quatro produtores de café robusta amazônico do Acre conquistaram reconhecimento nacional ao ficarem entre os 30 melhores cafés do Brasil. O resulta...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Acre
24/10/2025 às 19h30
Cafés acreanos estão entre os 30 melhores do Brasil e se destacam em concurso nacional
Foto: Reprodução/Secom Acre

Quatro produtores de café robusta amazônico do Acre conquistaram reconhecimento nacional ao ficarem entre os 30 melhores cafés do Brasil. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira, 24, pelos organizadores do concurso Coffee of the Year , em português, Café do Ano.

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Os vencedores serão anunciados no dia 7 de novembro, na Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte (MG), um dos mais importantes eventos do setor cafeeiro do mundo.

Para o secretário de Agricultura, Luís Tchê, o reconhecimento é resultado de um trabalho contínuo desenvolvido pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), que há anos vem investindo na cadeia produtiva do café com ações incluem capacitações técnicas, entregas de mudas, calcário, análise do solo e a realização do concurso Qualicafé, que estimula a melhoria da produção e valoriza o produtor rural.

“Esse resultado mostra que o Acre está no caminho certo, valorizando o produtor e mostrando que é possível produzir café de alta qualidade na Amazônia”, destacou secretário de Agricultura Luís Tchê.

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Secretário de Agricultura, Luís Tchê comemora a conquista do Acre. Foto: Diego Gurgel/Secom
Secretário de Agricultura, Luís Tchê comemora a conquista do Acre. Foto: Diego Gurgel/Secom

Os produtores acreanos que estão na final do concurso por ordem alfabética:

  • Luiz Ferreira das Chagas – Sítio São Francisco, Cruzeiro do Sul
  • Felipe de Lara Caffer – Colônia Simpatia, Acrelândia
  • Vanderlei de Lara – Colônia Lara, Acrelândia
  • Wagner Alvares – Estância Taquarí, Acrelândia
Luiz Ferreira das Chagas é o representante do vale do Juruá. Foto: Cedida
Luiz Ferreira das Chagas é o representante do vale do Juruá. Foto: Cedida

Entre os finalistas do concurso, está o produtor, Vanderlei de Lara, o resultado, segundo ele, é motivo de orgulho não apenas para sua família, mas para todo o estado, que vem se destacando na produção de café robusta amazônico.

“É um motivo de muita alegria, satisfação, de a gente ter conseguido ficar entre os melhores do Brasil”, comemorou Vanderlei. “Inclusive, não é só para nós, a família, é para o Acre todo. Isso é pra a gente ser reconhecido, que o robusto amazônico tem grande poder, grande potência, e divulgar o nosso estado, pra que possa chegar no nível mais alto possível”, destacou.

Vanderlei de Lara é um grande produtor de café de Acrelândia. Foto: Diego Gurgel/Secom
Vanderlei de Lara é um grande produtor de café de Acrelândia. Foto: Diego Gurgel/Secom

O produtor destacou que o reconhecimento é fruto de um trabalho construído ao longo de gerações. “Esse é um mérito familiar, porque nós somos um trabalho familiar. Aqui nós trabalhamos de pai, avô, neto, filho, todos em prol do café. Hoje nós vivemos do café”, explicou.

Vanderlei lembrou ainda que, ano após ano, a família participa dos concursos estaduais e sempre obtém boas notas, resultado de muito empenho e dedicação. “Agora, pela primeira vez, eu participei dos melhores do Brasil e nosso nome apareceu entre os melhores. Isso é muito gratificante para a gente”, afirmou.

Com esses investimentos, o Acre tem se destacado cada vez mais no cenário nacional pela qualidade e sustentabilidade do café produzido na região amazônica.

Felipe Caffer, juntamente com a sua família, tem tradição na produção de cafés especiais no Acre. Foto: Cedida
Felipe Caffer, juntamente com a sua família, tem tradição na produção de cafés especiais no Acre. Foto: Cedida

Já o produtor Wagner Alvares, é finalista neste concurso pelo segundo ano consecutivo e mostra sua dedicação com a lavoura. “Desde que comecei a plantar café, em 2018, tenho me dedicado ao melhoramento genético das plantas, escolhendo os melhores clones. Em 2023, fomos campeões do primeiro Qualicafé com o Reginaldo, e no ano passado fomos finalistas do Coffee of the Year , pelo segundo ano consecutivo. Este ano, se Deus quiser, estaremos no degrau de cima, levando o nome do Acre e do município de Acrelândia ao topo dos cafés robustos do nosso país”, destacou.

Produtor Wagner Alvares, é finalista neste concurso pelo segundo ano consecutivo. Foto: Cedida
Produtor Wagner Alvares, é finalista neste concurso pelo segundo ano consecutivo. Foto: Cedida

Sobre o concurso

Produtores de todo o Brasil enviam suas amostras para as categorias arábica e canéfora. Esses cafés são torrados e provados por profissionais licenciados Q-Graders e R-Graders do Coffee Quality Institute (CQI).

As 180 melhores amostras, sendo 150 de arábica e 30 de canéfora, são disponibilizadas nas salas de cupping (onde provam os cafés) durante os três dias de SIC.

Lá, os compradores nacionais e internacionais podem provar os cafés e conhecer seus produtores. Em paralelo, os 10 mais bem pontuados de arábica e os 5 de canéfora (robustas) são apresentados ao público do evento em uma degustação às cegas, no método filtrado. A votação dos visitantes complementa a pontuação final e ajuda a eleger os grandes vencedores da edição.

A cerimônia de premiação acontece no último dia de SIC, no grande auditório, onde serão conhecidos quem são os grandes destaques do ano.

História

Criado em 2012, o Coffee of the Year , em Português, Café do Ano, tem como missão reunir os melhores cafés do Brasil, reconhecer os grandes destaques do ano e valorizar novas origens que estão transformando a produção nacional.

Ao premiar a qualidade e a diversidade do café brasileiro, o concurso incentiva o aprimoramento das lavouras, fortalece o posicionamento do país no cenário global e conecta produtores às principais oportunidades de mercado.

O Coffee of the Year também se consolidou como pioneiro ao incluir, desde o início, as duas espécies produzidas no Brasil – arábica e canéfora (conilon/robusta) estimulando a qualidade e dando visibilidade a diferentes perfis sensoriais e regiões produtoras.

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