
O conjunto habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, recebeu nesta sexta-feira, 24, na Escola Ester Maia de Oliveira, o lançamento do projeto (Re)Significando Vidas, uma iniciativa que une cultura, educação e segurança pública com o objetivo de transformar a realidade de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

O projeto é uma realização da Associação de Redução de Danos do Acre (Aredacre), em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Programa Acre pela Vida e da Diretoria de Políticas Públicas, Justiça e Integração Social, com apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), Central do Slam, TRZ Crew e Projeto Aborda.
A manhã foi marcada por apresentações teatrais, performances de slam e graffiti, além da abertura das inscrições para oficinas de arte, música e atividades corporais voltadas a 100 jovens entre 10 e 18 anos moradores da Cidade do Povo.
Para a coordenadora do projeto, Tatiana Cunha Mendes, o (Re)Significando Vidas é uma oportunidade de aproximar a comunidade da arte e despertar o protagonismo juvenil. “Nosso propósito é abrir caminhos para que esses jovens se reconheçam como protagonistas das próprias histórias. Queremos mostrar que existem outras possibilidades e que o futuro pode ser construído de forma coletiva”, destacou Tatiana.

O projeto reforça a integração entre políticas públicas de segurança e ações sociais. O diretor operacional da Sejusp, Atahualpa Ribera, explicou que a secretaria atua como parceira ativa no projeto. “Nosso principal objetivo é mostrar às crianças da Cidade do Povo que existe um futuro promissor, tirando-as de realidades difíceis e plantando amor em seus corações”, afirmou.

O evento contou ainda com a presença do professor de grafite José Alberto Júnior, conhecido como JR Terzê, integrante da TRZ Crew e da Central do Slam, que destacou a importância da arte urbana. “Trazer nossa arte para a comunidade vai dar oportunidades para os jovens se desenvolverem dentro do hip hop, do slam e da poesia”, contou.
Além das oficinas, o projeto prevê ações continuadas até fevereiro, com acompanhamento das atividades e um grande festival de encerramento, que mostrará os resultados alcançados pelos participantes.
Financiado pelo Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o (Re)Significando Vidas busca reduzir a cooptação por facções, diminuir a mortalidade juvenil e incentivar o protagonismo comunitário, com foco na cultura, na arte e no fortalecimento dos vínculos sociais.
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