
A Polícia Federal conduziu a Operação Trapiche, resultando na prisão de dois suspeitos ligados ao Hezbollah, um grupo terrorista. Os suspeitos planejavam ataques contra alvos judaicos, incluindo sinagogas no Brasil.
Os indivíduos foram detidos em São Paulo, com um deles sendo preso ao retornar do Líbano. Eles estavam recebendo apoio financeiro do Hezbollah para recrutar pessoas para os ataques. As identidades dos detidos não foram divulgadas.
Além das prisões, a PF executou 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal.
O Hezbollah é um grupo islâmico xiita que surgiu em 1982 no Líbano e prega a eliminação de Israel. Ele possui forte apoio do Irã e tem capacidades militares significativas.
Em entrevista para o Jornal O Globo, o embaixador de Israel em Brasília, Daniel Zonshine, afirmou que o Hezbollah planejou um ataque terrorista a entidades judaicas e sinagogas em território brasileiro, por contar com apoiadores no país.
O interesse do Hezbollah em qualquer lugar do mundo é matar os judeus. Se escolheram o Brasil, é porque tem gente que os ajuda.
Após ataques do Hamas em outubro, o Hezbollah ameaçou iniciar uma guerra contra alvos judaicos em Israel.
Há suspeitas de atividades do Hezbollah na Região da Tríplice Fronteira do Brasil, especialmente em Foz do Iguaçu, envolvendo empresas fictícias e recrutamento de possíveis militantes.