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Página no Instagram mostra lado humano da Resex Jaci Paraná e comove o estado

Relatos de famílias que vivem há décadas na região, suas rotinas e a luta pela sobrevivência têm gerado discussões sobre a complexidade do problema e o impacto social de possíveis desapropriações.

Redação
Por: Redação Fonte: Gazeta Buritis
17/02/2025 às 18h30 Atualizada em 17/02/2025 às 18h56
Página no Instagram mostra lado humano da Resex Jaci Paraná e comove o estado
Resex Jaci Paraná

Uma página no Instagram tem chamado a atenção ao dar voz às famílias que vivem na Reserva Extrativista (Resex) Jaci Paraná, em Rondônia. Com pouco tempo de existência e ainda marcada com o selo de “novo” pela plataforma, a conta já alcançou mais de 70 mil visualizações apenas nos reels. Somando as interações em outras redes sociais, incluindo republicações em perfis pessoais, o conteúdo já ultrapassou 300 mil visualizações.

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A iniciativa, que surgiu de forma espontânea, conta a historia de mais de mil famílias que vivem na Resex. A proposta de mostrar o lado humano da reserva tem gerado ampla repercussão e mobilizado a opinião pública em todo o estado.

Resex

Criada com o objetivo de proteger populações tradicionais e o meio ambiente, a Resex Jaci Paraná tornou-se palco de intensos conflitos socioambientais. A presença de pecuaristas na área gerou um impasse jurídico e ambiental, levantando debates sobre direitos territoriais e conservação ambiental.

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Uma das principais preocupações das famílias atualmente é a recomendação do Ministério do Meio Ambiente de suspender o Cadastro Ambiental Rural (CAR) dos ocupantes da reserva. A medida inclui, ainda, a suspensão da emissão da Guia de Transporte Animal (GTA) pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), impactando diretamente a atividade pecuária na região.

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) recomendou o embargo de áreas dentro da Resex Jaci Paraná.

Repercussão

O conteúdo da página tem sensibilizado a população ao mostrar o lado humano por trás do conflito. Relatos de famílias que vivem há décadas na região, suas rotinas e a luta pela sobrevivência têm gerado discussões sobre a complexidade do problema e o impacto social de possíveis desapropriações.

Embora o perfil seja anônimo, já demonstra o poder da rede social em amplificar vozes que muitas vezes não são ouvidas nos grandes debates públicos.

 

 
 
 
 
 
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