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BURITIS: Grávida de gêmeas siamesas viaja para Goiânia para dar à luz após conseguir Tratamento

O nascimento das gêmeas ainda não tem data marcada, mas Valdinéia já está sendo acompanhada por uma equipe médica especializada no Hospital Estadual da Mulher (Hemu), em Goiânia.

Redação
Por: Redação
20/01/2025 às 09h55
BURITIS: Grávida de gêmeas siamesas viaja para Goiânia para dar à luz após conseguir Tratamento

Valdinéia Satil, de 23 anos, moradora de Buritis (RO), embarcou em uma jornada repleta de desafios e esperança para garantir o nascimento seguro de suas filhas Nathaly e Rhadassa, gêmeas siamesas. Após obter o laudo de Tratamento Fora de Domicílio (TFD), a jovem viajou para Goiânia na madrugada de terça-feira (14), acompanhada de sua mãe, Rosiane Satil.

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O nascimento das gêmeas ainda não tem data marcada, mas Valdinéia já está sendo acompanhada por uma equipe médica especializada no Hospital Estadual da Mulher (Hemu), em Goiânia. Exames iniciais foram realizados, e uma ultrassonografia está programada para o próximo dia 29 de janeiro.

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Primeira viagem de avião

A viagem foi um momento de emoção e nervosismo para Rosiane, mãe de Valdinéia, que nunca havia viajado de avião.

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“Foi a primeira vez. Ficamos nervosas, mas, graças a Deus, deu tudo certo”, relatou Rosiane.

Valdinéia, que será submetida a uma cesariana devido aos riscos da gravidez, aguarda ansiosamente o momento de conhecer as filhas. A gestação de Nathaly e Rhadassa tem demandado atenção especial desde a confirmação de que as gêmeas são siamesas, unidas pelo tronco e abdômen.

 

A descoberta da gestação rara

A notícia da gravidez foi recebida com alegria pelo casal Valdinéia e seu esposo, que sonhavam em ser pais. Em junho de 2024, o teste positivo trouxe a confirmação de que o sonho estava se tornando realidade.

Na décima semana de gestação, porém, veio a surpresa: o pré-natal revelou que os bebês estavam fisicamente conectados, caracterizando uma gestação de gêmeos siameses. Essa condição rara ocorre quando um único embrião se separa parcialmente, resultando em dois fetos unidos por partes do corpo, como o tórax ou abdômen.

Apesar dos desafios, Valdinéia se dedicou a garantir que suas filhas recebessem o melhor cuidado possível, enfrentando uma gravidez de risco que exigiu estrutura especializada e profissionais experientes.

 

Uma luta pelo direito ao tratamento

Em Rondônia, programas estaduais atendem gestantes de alto risco, mas o caso de Valdinéia demandava cuidados que não estavam disponíveis na região. Para acessar o tratamento adequado em outro estado, era necessário obter o laudo de Tratamento Fora de Domicílio (TFD).

A obtenção do documento foi um processo árduo. Após várias consultas em Ariquemes, Valdinéia precisou viajar para Porto Velho, onde finalmente conseguiu o laudo, graças ao apoio de amigos e a uma campanha nas redes sociais. Uma live feita pela gestante para contar sua história alcançou mais de 100 mil visualizações, mobilizando a comunidade local.

Com o laudo em mãos desde o início de 2025, Valdinéia embarcou para Goiânia com a certeza de que suas filhas terão o melhor atendimento possível. Agora, ela aguarda o nascimento de Nathaly e Rhadassa, com a esperança de que essa nova etapa seja marcada por cuidados, amor e superação.

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