Com o intuito de fortalecer a segurança operacional e garantir que as equipes estejam devidamente capacitadas para atuar em eventuais situações de emergência, a Vinci Airports promoveu, nesta quinta-feira, 9, um Exercício Simulado de Emergência Aeroportuária (Esea) no Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul.
A ação simulou um acidente aéreo, envolvendo diversas vítimas e exigindo a atuação conjunta de profissionais de diferentes setores, tanto do aeroporto quanto de órgãos externos, em um ambiente realista.
A simulação contou com a participação de equipes do Corpo de Bombeiros Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Polícia Militar, e outros órgãos estratégicos das áreas de Segurança Pública e Saúde. O treinamento teve como propósito avaliar e aperfeiçoar os procedimentos do Sistema de Resposta à Emergência Aeroportuária (SREA), assegurando rapidez e eficiência nas ações diante de ocorrências reais.
A iniciativa também visa manter os profissionais do aeroporto tecnicamente capacitados para atuar de forma integrada e eficaz em apoio aos bombeiros de Aeródromo, até a chegada das equipes especializadas.
A atividade teve como foco testar a eficiência e a integração dos protocolos de resposta a emergências. Durante o exercício, foi simulada uma situação de acidente aéreo com múltiplas vítimas, demandando a atuação imediata e coordenada das equipes de resgate, atendimento médico, forças de segurança e demais órgãos envolvidos.
O simulado possibilitou avaliar o tempo de resposta, a comunicação entre os setores e a capacidade de trabalho conjunto em cenários críticos, assegurando que cada etapa do SREA seja executada com precisão, agilidade e segurança, em condições que reproduzem fielmente uma ocorrência real.
Para o gerente do Aeroporto de Cruzeiro do Sul, Vicente Bezerra, o exercício é fundamental para manter o nível de prontidão das equipes e fortalecer o trabalho conjunto entre as instituições envolvidas:
“O simulado é um exercício de emergência aeronáutica que visa avaliar o nosso plano de contingência em caso de acidentes, não apenas aeronáuticos, mas também de outras naturezas que possam ocorrer no terminal. Neste caso, o foco foi um acidente aéreo. O objetivo é verificar nossa capacidade de resposta a uma crise, bem como a integração com os órgãos de emergência da cidade”, frisou.
A atividade seguiu o que determina o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 153, que orienta as boas práticas de segurança aeroportuária. A iniciativa reforça o compromisso da Vinci Airports com a melhoria contínua dos processos e a integração entre os diversos agentes públicos e privados que atuam na aviação regional.
O simulado contou ainda com a participação de diversas instituições que atuam em situações de emergência, entre elas o Exército Brasileiro, o Instituto Médico Legal (IML), a Polícia Federal, a Polícia Civil, além de equipes do Detran e da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito. Todos os órgãos parceiros contribuíram para a execução das ações e para a avaliação dos procedimentos adotados durante o exercício.
Representando o Corpo de Bombeiros de Cruzeiro do Sul, por meio do 4° Batalhão de Educação, Proteção e Combate a Incêndio Florestal (BEPCIF), tenente Antônio França destacou: “Esses simulados são fundamentais para o Corpo de Bombeiros Militar, pois permitem o aperfeiçoamento constante das nossas práticas operacionais. Atuamos em parceria com a empresa concessionária do aeroporto, por meio da companhia de aeródromo instalada no local. O exercício tem como objetivo avaliar o tempo de resposta, os procedimentos e os protocolos adotados, visando aprimorar a eficiência dos serviços prestados pelo Corpo de Bombeiros Militar e pelos demais órgãos de segurança”.
O diretor clínico do Samu, médico Gabriel Marcos Barbosa, destacou a relevância da ação. “Esse simulado tem como principal objetivo integrar as forças de segurança, as equipes de saúde e o Samu em nossa cidade. Realizamos o exercício de forma a reproduzir fielmente situações reais de emergência, permitindo avaliar o tempo de resposta, a coordenação entre as instituições e a eficiência dos protocolos adotados. Essa integração é essencial para que, em caso de um incidente aeronáutico, possamos garantir um atendimento rápido, organizado e de qualidade às possíveis vítimas“.
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