Na manhã desta quarta-feira (11), o Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA), em parceria com a Polícia Civil, através da 1ª Delegacia de Machadinho do Oeste, lançou a Operação Anhangá na região de Cujubim. O objetivo é cumprir quatro mandados de busca e apreensão, incluindo acesso a dados telemáticos, e cautelar diversa da prisão, todos expedidos pelo 2º Juízo de Machadinho. Essa ação visa responsabilizar o principal suspeito de ter causado um incêndio que destruiu 264 hectares de floresta replantada dentro da Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá.
Os mandados estão sendo executados em dois endereços do investigado, sua residência e seu imóvel rural, ambos localizados em Cujubim. O objetivo é coletar provas substanciais para a responsabilização do suspeito por esses graves crimes ambientais.
Além das buscas e apreensões, o Poder Judiciário determinou que o investigado se apresente periodicamente em juízo a cada quinze dias e o proibiu de acessar ou frequentar a Unidade de Conservação e suas proximidades.
A Operação Anhangá, coordenada pelo GAEMA, a 1ª Promotoria de Justiça de Machadinho do Oeste e a 1ª Delegacia de Polícia Civil do município, conta com o apoio de 30 agentes, incluindo a Polícia Militar por meio do Batalhão de Polícia Ambiental e a 2ª Companhia do 8º Batalhão, bem como a Politec e a Sedam.
O nome da operação é uma referência à mitologia brasileira, onde Anhangá era um espírito protetor das matas, rios e animais selvagens, muitas vezes assumindo a forma de um cervo branco com olhos vermelhos e chifres pontiagudos. Seu propósito era afastar caçadores e madeireiros da floresta.