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Governo e UFMG avançam na implementação da plataforma de conformidade ambiental Selo Verde Acre

Com colaboração de Evander FreitasO governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), apresentou, durante reunião realizad...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Acre
28/08/2025 às 10h29
Governo e UFMG avançam na implementação da plataforma de conformidade ambiental Selo Verde Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Com colaboração de Evander Freitas

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O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), apresentou, durante reunião realizada nesta quarta-feira, 27, na sede do Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), a representantes de diversas instituições a versão prévia da plataforma Selo Verde Acre, que tem por objetivo gerar um diagnóstico socioambiental detalhado das propriedades rurais do Acre.

Governo e UFMG avançam na implementação da plataforma de conformidade ambiental Selo Verde Acre. Foto: Uêslei Araújo/Sema
Governo e UFMG avançam na implementação da plataforma de conformidade ambiental Selo Verde Acre. Foto: Uêslei Araújo/Sema

Desenvolvido em parceria com o Centro de Inteligência Territorial (CTI), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Selo Verde Acre, ainda em fase teste, é uma plataforma pública, gratuita e totalmente digital que integra dados ambientais, fundiários e socioeconômicos, além de mapeamentos em alta resolução e imagens de satélite, com o objetivo de monitorar, de forma transparente e com base em dados oficiais, as condições ambientais de imóveis rurais no Acre.

O diretor do Centro de Inteligência Territorial (CIT) e pesquisador do Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) da UFMG, Felipe Nunes, explica que a plataforma oferece um diagnóstico socioambiental detalhado das propriedades rurais do estado.

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Diretor do Centro de Inteligência Territorial (CIT) e pesquisador do Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) da UFMG, Felipe Nunes, explica como funciona a plataforma. Foto: Uêslei Araújo/Sema
Diretor do Centro de Inteligência Territorial (CIT) e pesquisador do Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) da UFMG, Felipe Nunes, explica como funciona a plataforma. Foto: Uêslei Araújo/Sema

“A plataforma responde às demandas dos mercados e órgãos de controle, permitindo a identificação de uma produção sustentável, que respeita o Código Florestal e as normativas ambientais vigentes. A partir dessa tecnologia, qualquer produtor pode acessar um diagnóstico preciso da sua situação socioambiental, com total transparência”, enfatiza o pesquisador.

Personalizada de maneira que subsidie e atenda as políticas de desenvolvimento sustentável do Estado, o Selo Verde Acre busca integrar diariamente dados públicos de órgãos estaduais e federais para o combate ao desmatamento ilegal, promoção da regularização ambiental e fundiária, de forma transparente e com rastreabilidade da produção agropecuária.

Selo Verde Acre integra dados públicos para combater o desmatamento ilegal e fortalecimento da regularização ambiental e fundiária. Foto: Uêslei Araújo/Sema
Selo Verde Acre integra dados públicos para combater o desmatamento ilegal e fortalecimento da regularização ambiental e fundiária. Foto: Uêslei Araújo/Sema

A partir dessa plataforma, os produtores rurais também conseguem identificar se sua produção está em conformidade com o Código Florestal e demais normativas ambientais. A inovação permite a transparência e o fácil acesso a informações, possibilitando que cada produtor obtenha um diagnóstico preciso e um panorama detalhado sobre a situação de regularidade da sua propriedade.

“O Selo Verde Acre é um grande avanço. Ele vai facilitar o acesso às informações, permitir que o produtor conheça sua realidade ambiental e o que precisa fazer para estar em conformidade, tudo isso com mais agilidade e menos burocracia. A iniciativa também representa o compromisso do Acre de cumprir efetivamente com as normas ambientais, desenvolver as políticas públicas e proporcionar também o desenvolvimento”, destaca o secretário de Meio Ambiente, Leonardo Carvalho.

Secretário Leonardo Carvalho destaca que a plataforma irá permitir que o produtor conheça sua realidade ambiental com mais agilidade e menos burocracia. Foto: Uêslei Araújo/Sema
Secretário Leonardo Carvalho destaca que a plataforma irá permitir que o produtor conheça sua realidade ambiental com mais agilidade e menos burocracia. Foto: Uêslei Araújo/Sema

Entre as funcionalidades da plataforma estão a avaliação da conformidade das propriedades rurais ao Código Florestal, rastreabilidade e integração de dados federais, como do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Sema e o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), além de dar suporte às tomadas de decisão e formulação de políticas públicas baseadas em dados integrados.

Um dos diferenciais da plataforma é a emissão de uma certidão de conformidade ambiental, que poderá ser acessada digitalmente pelos produtores e órgãos de controle. A plataforma já foi desenvolvida em outros estados, como Minas Gerais, Pará e Espírito Santo, e está prevista, além do Acre, para Tocantins e Mato Grosso do Sul.

Entre as funcionalidades da plataforma estão a avaliação da conformidade das propriedades rurais ao Código Florestal, rastreabilidade e integração de dados federais. Foto: Uêslei Araújo/Sema
Entre as funcionalidades da plataforma estão a avaliação da conformidade das propriedades rurais ao Código Florestal, rastreabilidade e integração de dados federais. Foto: Uêslei Araújo/Sema

Estiveram presentes representantes da Sema, Imac, das secretarias de Estado de Agricultura (Seagri), de Planejamento (Seplan), por meio do Programa REM Acre Fase II; dos institutos de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf); da Companhia de Desenvolvimento e Serviços Ambientais (CDSA), da Agência de Negócios do Acre (Anac); do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC); Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC); da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (Faeac); do Escritório Verde da JBS; da Cooperação Alemã GIZ; da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB-AC); e da Cooperativa do Café (Coopercafé).

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