A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, recebeu, nessa quinta-feira (14), um grupo de jovens italianos ligados à Congregação Servas de Maria Reparadora na Escola de Educação Ambiental do Horto Florestal. A visita teve como objetivo conhecer as ações educativas desenvolvidas no espaço e proporcionar aos visitantes uma imersão na realidade da floresta amazônica.
A atividade integra um intercâmbio cultural e formativo que busca aproximar diferentes realidades socioambientais, permitindo que os participantes compreendam os desafios e as potencialidades da maior floresta tropical do planeta. Durante a estadia, o grupo participou de oficinas práticas de reciclagem de papel e origami, trilhas interpretativas e dinâmicas sobre biodiversidade, conservação e práticas sustentáveis.
Para a gestora da Escola de Educação Ambiental, Luzimar Oliveira, a presença do grupo reforça a importância do diálogo entre culturas e da troca de experiências.
“Receber visitantes de outros países amplia o alcance do nosso trabalho e fortalece a consciência ambiental global. Eles levam daqui não só informações, mas também vivências, sons, cheiros e histórias que marcam para sempre”, destacou.
A programação incluiu ainda atividades voltadas para o entendimento da realidade local, como a observação de espécies nativas, o contato com saberes tradicionais e a participação em práticas sustentáveis.
Segundo a Irmã Maria Augusta, representante da Congregação Servas de Maria Reparadora, a iniciativa está alinhada à missão da instituição de promover valores de cuidado, solidariedade e responsabilidade com a criação.
“A Amazônia é um patrimônio de toda a humanidade, e estar aqui nos ajuda a compreender nossa responsabilidade como cidadãos do mundo”, afirmou.
Mantida pela Prefeitura de Rio Branco, a Escola de Educação Ambiental do Horto Florestal atua como espaço de aprendizado e mobilização, atendendo estudantes, pesquisadores, visitantes e comunidades. A visita do grupo italiano reforça a vocação do local como ponte entre culturas e vitrine das riquezas e desafios da floresta amazônica.