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MPRO, PM e PC deflagram Operação Soldados da Usura II para desarticular grupo criminoso em Buritis RO

Sete mandados de prisão preventiva e medidas de bloqueio patrimonial somando mais de R$ 2,7 milhões foram cumpridos nesta quarta-feira (16) em Porto Velho e Buritis.

Redação
Por: Redação Fonte: Rondônia em Pauta
16/07/2025 às 17h35
MPRO, PM e PC deflagram Operação Soldados da Usura II para desarticular grupo criminoso em Buritis RO

O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta quarta-feira (16/7) a Operação Soldados da Usura II, com apoio da Polícia Civil (PCRO) e da Polícia Militar (PMRO). A ação foi realizada nas cidades de Porto Velho e Buritis.

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A fase ostensiva da operação teve como objetivo cumprir sete mandados de prisão preventiva, 13 mandados de busca e apreensão e diversas medidas de indisponibilidade patrimonial, incluindo bloqueio de valores, imóveis e veículos, que totalizam R$ 2.738.445,25. Todas as ordens foram expedidas pela 1ª Vara de Garantias da Comarca de Porto Velho.

A nova etapa dá continuidade à Operação Soldados da Usura, deflagrada em 7 de fevereiro deste ano, que visa desmantelar uma organização criminosa voltada para obtenção de lucros ilícitos por meio de empréstimos ilegais (agiotagem). O grupo também é investigado por crimes de extorsão, lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica.

De acordo com as investigações, a quadrilha realizava empréstimos com juros abusivos e, para cobrar as dívidas, utilizava violência, ameaças com armas de fogo e outros meios coercitivos, chegando a se apropriar de bens e valores das vítimas. O esquema movimentava altas somas em dinheiro e patrimônio.

O foco desta segunda fase é a chamada “equipe de cobrança”, responsável pelas ações mais violentas do grupo. Segundo o MPRO, mesmo após a prisão dos líderes na primeira fase, os cobradores continuaram atuando a mando da organização, praticando crimes de usura e extorsão.

A operação mobilizou cerca de 90 agentes, incluindo policiais militares, equipe da Corregedoria da PMRO, policiais civis, promotores de Justiça e servidores do Gaeco.

O nome da operação faz referência ao comportamento agressivo dos investigados, que, segundo o MPRO, se comportavam “como uma legião de saqueadores”, utilizando força e ameaças armadas para explorar e expropriar as vítimas.

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