Desde que o Partido dos Trabalhadores (PT) assumiu o governo, os gastos públicos continuaram a crescer, contribuindo significativamente para o aumento da dívida. A persistência deste cenário agrava ainda mais a situação, pois a dívida pública, atualmente em seis trilhões de reais, está se aproximando rapidamente do PIB do país, que é a soma de todas as nossas riquezas.
Em abril do ano passado, pela primeira vez, a dívida pública superou a barreira dos R$ 6 trilhões.
A Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) também apresentou um aumento, subindo 0,67%, de R$ 6,319 trilhões em fevereiro para R$ 6,362 trilhões em março. Embora o Tesouro tenha resgatado R$ 12,28 bilhões em títulos a mais do que emitiu, a dívida subiu devido à apropriação de R$ 55,25 bilhões em juros. Essa dinâmica é resultado direto da Selic elevada, que atualmente está em 10,75% ao ano, aumentando ainda mais o endividamento do governo.
A trajetória de endividamento crescente indica que o Brasil precisa urgentemente de um projeto de longo prazo para reduzir substancialmente o serviço da dívida. Sem medidas eficazes e um planejamento rigoroso, o país corre o risco de enfrentar um desastre econômico de grandes proporções.
Vale lembrar que o governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro, entregou o país com um superávit financeiro de R$ 54,1 bilhões em 2022, após oito anos de déficits consecutivos durante os governos do PT. Esse resultado positivo foi alcançado principalmente devido a uma arrecadação recorde, impulsionada pelo crescimento econômico, e ao adiamento de despesas significativas, como o parcelamento de precatórios.
No entanto, o atual cenário mostra uma reversão preocupante, com um aumento acelerado da dívida pública e um serviço da dívida que consome uma parte substancial dos recursos do governo. Se medidas não forem tomadas rapidamente, o Brasil pode se encontrar em uma crise financeira ainda mais severa, comprometendo o desenvolvimento econômico e o bem-estar da população.
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