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MPRO deflagra operação contra crimes praticados na Prefeitura de Guajará-Mirim

Ministério Público e Polícia Civil unem forças para combater crimes envolvendo agentes políticos e servidores municipais.

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25/01/2024 às 10h06 Atualizada em 25/01/2024 às 10h19
MPRO deflagra operação contra crimes praticados na Prefeitura de Guajará-Mirim
Reprodução - MP/RO

Nesta quinta-feira, o Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Centro de Atividades Extrajudiciais (CAEX) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em conjunto com a Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), deflagrou a Operação Avatar. A ação visa dar cumprimento a mandados de busca e apreensão, afastamentos de mandato de cargo público e proibições de acesso a órgãos públicos municipais, todos expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO).

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O objetivo da operação é colher elementos probatórios para instruir o Procedimento Investigatório Criminal (PIC) em curso no MPRO, sob supervisão judicial do TJRO. O PIC apura diversos crimes, incluindo nomeação ilegal de servidor, usurpação de função pública, peculato-desvio, peculato de uso de bem público, falsidade ideológica, corrupção passiva, desacato e associação criminosa. O esquema, que supostamente envolve agentes políticos e servidores da Prefeitura de Guajará-Mirim, além de outras pessoas sem vínculo funcional direto, é alvo das investigações.

Leia também: Prefeita é afastada do cargo durante operação do MP-RO e da Polícia Civil em Guajará-Mirim, RO

Os mandados estão sendo cumpridos em residências, escritórios, propriedade rural e na própria Prefeitura de Guajará-Mirim. Além disso, ordens judiciais de afastamento de mandato e cargo público estão sendo executadas. A operação conta com a participação de Promotores de Justiça, Policiais Civis e Militares, Perito Criminal, e servidores do CAEX e GAECO, juntamente com equipes especializadas da PCRO, como a 2ª Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO 2), Delegacia Especializada em Repressão a Furtos, Roubos e Extorsões (DERF – Patrimônio), Delegacia Especializada em Crimes contra o Consumidor (DECCON) e Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra a Vida (DERCV – Homicídios).

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O nome "Operação Avatar" foi escolhido devido à semelhança com as figuras utilizadas em comunidades virtuais para ocultar a verdadeira identidade das pessoas. No caso investigado, a colocação de indivíduos em cargos estratégicos na Prefeitura de Guajará-Mirim aparentemente servia apenas como representação, enquanto as decisões eram controladas pela liderança do esquema.

Com informações: MP-RO

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