No município de Itapuã do Oeste, um morador de 43 anos viu-se vítima de um ardiloso golpe, perdendo quase R$ 2 mil em uma fraude digital. Tudo começou quando recebeu uma mensagem via Whatsapp, supostamente de um funcionário de um escritório de advocacia.
O criminoso, habilmente se passando por representante legítimo, informou sobre um processo de indenização em trâmite no INSS, induzindo a vítima a acreditar que poderia receber mais de R$ 69 mil. Para concretizar essa promessa fictícia, alegou a existência de um débito de imposto de renda que deveria ser quitado imediatamente.
A vítima, confiando na veracidade da comunicação, realizou uma transferência via Pix no valor de R$ 1.998,90. O golpe, contudo, não parou por aí. O criminoso, agora se passando por intermediário de uma suposta advogada, insistiu que o homem teria direito a um fundo municipal de R$ 50 mil. Para liberar esse montante imaginário, uma segunda transferência de R$ 9.998, foi solicitada.
A trama só foi desmascarada quando a vítima, desconfiada, tentou contatar o escritório de advocacia mencionado, mas deparou-se com o recesso dos funcionários. Ao perceber que caíra no golpe, dirigiu-se à agência bancária para tentar suspender o Pix enviado ao criminoso e registrou uma ocorrência.
Esse incidente destaca a importância da vigilância digital e da confirmação de informações antes de realizar transações financeiras. Autoridades alertam para a sofisticação desses golpes, reforçando a necessidade de verificar a autenticidade de comunicações, especialmente as que envolvem transferências de valores. O caso está sob investigação, e medidas estão sendo tomadas para identificar e responsabilizar os criminosos envolvidos.
Mín. 23° Máx. 35°