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Turista argentina vira alvo da PC no Litoral de SC após ataques racistas

Mulher de 32 anos protagoniza série de ofensas racistas em Bombinhas, no Litoral Norte do Estado.

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15/12/2023 às 09h02 Atualizada em 15/12/2023 às 09h09
Turista argentina vira alvo da PC no Litoral de SC após ataques racistas
Reprodução - Polícia Civil

Uma turista argentina, identificada como Ivanna Geraldina D’Amario, de 32 anos, tornou-se alvo da Polícia Civil de Santa Catarina após uma série de ataques racistas contra funcionários da TPA, em Bombinhas. A investigação revela que a mulher teria praticado o crime em pelo menos três ocasiões distintas.

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O episódio teve início em novembro, durante uma discussão entre ocupantes do veículo em que a argentina estava e funcionários do pedágio ambiental. Os estrangeiros se recusaram a parar o carro na entrada da cidade, alegando isenção de pagamento devido a possuírem imóvel na região. No entanto, as regras locais exigem que todos os veículos com placas de fora sejam parados para comprovar a isenção.

Em vídeos obtidos pelos investigadores, a turista é flagrada proferindo ofensas racistas, chamando as pessoas de "negros de merda" e "macacos". Em um dos registros, a mulher discute com os funcionários da TPA, aproximando-se de uma cabine enquanto profere insultos racistas. Outro vídeo mostra o momento em que o carro deixa o local, e a argentina grita a frase chocante: "morram todos, negros de merda". O namorado da mulher tenta contê-la, pedindo calma e lembrando que estão no Brasil, não na Argentina.

No interrogatório, a acusada permaneceu em silêncio quando questionada sobre os atos racistas. Familiares alegaram à Polícia Civil que não tinham conhecimento de que os xingamentos proferidos pela mulher eram considerados crimes no Brasil.

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A investigação, conduzida pelo delegado Renan Balbino Silva Araujo, resultou no indiciamento de Ivanna pelo crime de racismo, cuja pena pode variar de dois a cinco anos de prisão. Medidas cautelares foram solicitadas para restringir seus deslocamentos e impedir a aproximação dos funcionários da TPA, aguardando decisão judicial.

O inquérito foi concluído nesta semana e encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

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