
Na última segunda-feira, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu em flagrante uma empregada doméstica de 34 anos suspeita de furtar a sua patroa, uma servidora pública de 42 anos. A operação, batizada de "Mãos Leves", foi desencadeada após a vítima notar o desaparecimento de R$ 25 mil guardados no cofre familiar.
A empregada, que havia sido demitida em 2021 devido a desentendimentos familiares, pediu uma nova chance de trabalho no início de 2023, alegando necessidade de recomeço. Aceitando a solicitação, a patroa permitiu seu retorno.
Ao longo do ano, a vítima vendeu seu automóvel em parcelas, guardando parte do dinheiro no cofre. Após um rompimento amoroso, percebeu o sumiço dos R$ 25 mil. Inicialmente suspeitando de outros prestadores de serviço, a mulher passou a desconfiar da empregada ao constatar o desaparecimento da segunda parcela do pagamento do veículo.
Ao instalar uma câmera escondida, a vítima flagrou a empregada, usando as chaves originais do cofre, subtraindo valores. A surpresa foi maior quando a patroa, que acreditava ter perdido as chaves, as viu sendo utilizadas pela criminosa.
A Polícia foi acionada e, ao vasculhar a casa da empregada em Cidade Ocidental (GO), encontrou dinheiro escondido nos bolsos de shorts. Além disso, descobriram diversos bens de origem suspeita, como perfumes, cremes, eletrodomésticos novos e roupas com etiquetas.
A empregada foi presa em flagrante, enfrentando acusações de furto duplamente qualificado pelo abuso de confiança e uso de chaves falsas, além do crime de desacato. Durante o interrogatório, ela confessou o furto do dinheiro, alegando que os demais bens eram presentes de um amante já falecido, originados de Minas Gerais.
Além dos objetos, os policiais apreenderam R$ 4.150,00 na residência da suspeita. As penas acumuladas para os crimes de furto qualificado e desacato podem totalizar 10 anos de prisão. A empregada permanece recolhida à carceragem da PCDF, aguardando decisão judicial.