Em meio a alegações de recebimento de R$ 3 milhões em caixa 2 pela Odebrecht na construção da Arena Corinthians, o ex-deputado federal Andrés Sanchez e seu assessor André Negão enfrentam um inquérito policial há cinco anos, sem que Negão, principal suspeito de ter recebido os pagamentos ilícitos, tenha sido interrogado.
O caso, aberto em 2018 pela Polícia Federal, parece caminhar para a prescrição, enquanto a defesa de Sanchez busca o arquivamento do inquérito com base na anulação de provas do acordo de leniência da Odebrecht.
A demora na conclusão da investigação, somada à ausência de depoimento do principal envolvido, levanta questionamentos sobre a eficácia do processo.