No cenário político brasileiro, um fenômeno curioso tem chamado a atenção nos últimos 11 meses: a ausência de críticas por parte das facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) ao governo brasileiro. Esse silêncio, que começou após a reeleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem intrigado observadores e especialistas em segurança pública.
Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, líderes dessas facções demonstraram abertamente seu descontentamento com as políticas do governo, especialmente em relação à proposta de flexibilização do porte de armas para a população. A ideia de armar cidadãos de bem gerou críticas veementes por parte dos traficantes, que temiam um aumento no risco de confronto armado nas comunidades.
A reviravolta aconteceu após a reeleição de Lula, e o que era antes um coro de críticas se transformou em um silêncio surpreendente.
Especialistas em segurança pública ponderam que uma possível explicação pode estar relacionada à política de desarmamento implementada pelo governo Lula, que recentemente revogou os Certificados de Registro de Arma de Fogo (CR) de atiradores esportivos, caçadores e colecionadores (CACs). Essa medida, que restringe o acesso legal a armas de fogo, contrasta com a abordagem anterior de facilitar o acesso a armas para a população de bem.
A posição de Lula em desarmar a população levanta questionamentos sobre a eficácia dessa estratégia no combate à criminalidade. Especialistas em segurança pública têm divergido sobre a melhor abordagem para reduzir a violência, mas alguns apontam que o acesso controlado a armas de fogo por parte dos cidadãos pode dissuadir criminosos, criando um ambiente menos propenso a assaltos e invasões.
Especialistas em segurança pública, destacam que "a presença de cidadãos armados pode reduzir significativamente os crimes de assalto e invasão a propriedades privadas, pois os criminosos ficam receosos de encontrar resistência armada por parte das vítimas."
As análises sugerem que, ao desarmar a população, o governo brasileiro pode ter inadvertidamente deixado os criminosos mais fortalecidos e, paradoxalmente, contribuído para a vulnerabilidade dos cidadãos de bem.
Diante desse cenário, a questão sobre se o silêncio dos traficantes em relação ao governo Lula é uma estratégia política ou uma consequência não intencional de suas políticas de segurança pública permanece em aberto. O debate sobre o desarmamento e seu impacto na segurança do cidadão continuará a ser um tema de discussão acalorado no Brasil.