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Silêncio das Ruas: Traficantes Brasileiros Há 11 Meses sem Criticar o Governo | Mudança de Postura ou Estratégia Política?

Especialistas Analisam o Silêncio das Facções PCC e CV

Por: Fonte: Gazeta Buritis
13/11/2023 às 13h50 Atualizada em 13/11/2023 às 14h13
Silêncio das Ruas: Traficantes Brasileiros Há 11 Meses sem Criticar o Governo | Mudança de Postura ou Estratégia Política?
Lula utilizando óculos da Oakley mais conhecido como "Juliete ou Juju" simbulo do Funk e das comunidades - (Foto: Reprodução Folha)

No cenário político brasileiro, um fenômeno curioso tem chamado a atenção nos últimos 11 meses: a ausência de críticas por parte das facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) ao governo brasileiro. Esse silêncio, que começou após a reeleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem intrigado observadores e especialistas em segurança pública.

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Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, líderes dessas facções demonstraram abertamente seu descontentamento com as políticas do governo, especialmente em relação à proposta de flexibilização do porte de armas para a população. A ideia de armar cidadãos de bem gerou críticas veementes por parte dos traficantes, que temiam um aumento no risco de confronto armado nas comunidades.

A reviravolta aconteceu após a reeleição de Lula, e o que era antes um coro de críticas se transformou em um silêncio surpreendente.

 

O que estaria por trás dessa aparente mudança de postura?

Especialistas em segurança pública ponderam que uma possível explicação pode estar relacionada à política de desarmamento implementada pelo governo Lula, que recentemente revogou os Certificados de Registro de Arma de Fogo (CR) de atiradores esportivos, caçadores e colecionadores (CACs). Essa medida, que restringe o acesso legal a armas de fogo, contrasta com a abordagem anterior de facilitar o acesso a armas para a população de bem.

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A posição de Lula em desarmar a população levanta questionamentos sobre a eficácia dessa estratégia no combate à criminalidade. Especialistas em segurança pública têm divergido sobre a melhor abordagem para reduzir a violência, mas alguns apontam que o acesso controlado a armas de fogo por parte dos cidadãos pode dissuadir criminosos, criando um ambiente menos propenso a assaltos e invasões.

Criminosos fazendo o "L" com as mãos - (Foto: Reprodução/Facebook)

 

Especialistas em segurança pública, destacam que "a presença de cidadãos armados pode reduzir significativamente os crimes de assalto e invasão a propriedades privadas, pois os criminosos ficam receosos de encontrar resistência armada por parte das vítimas."

As análises sugerem que, ao desarmar a população, o governo brasileiro pode ter inadvertidamente deixado os criminosos mais fortalecidos e, paradoxalmente, contribuído para a vulnerabilidade dos cidadãos de bem.

Diante desse cenário, a questão sobre se o silêncio dos traficantes em relação ao governo Lula é uma estratégia política ou uma consequência não intencional de suas políticas de segurança pública permanece em aberto. O debate sobre o desarmamento e seu impacto na segurança do cidadão continuará a ser um tema de discussão acalorado no Brasil.

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