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No âmbito da Operação Trapiche, revelações sobre Mohamad Khir Abdulmajid, um sírio naturalizado brasileiro desde 2008. Inicialmente conhecido como empresário e esposo de uma mulher responsável por lojas de tabacaria em Belo Horizonte, Mohamad se tornou o principal alvo da Polícia Federal na investigação sobre recrutamento pelo grupo terrorista Hezbollah.
As autoridades começaram a rastrear Abdulmajid em 2021 por contrabando, mas as investigações logo sugeriram uma conexão mais sinistra: financiamento de atividades terroristas. Fotos do sírio em uniforme militar e o apagamento de seu perfil em redes sociais aumentaram as suspeitas. A PF acredita que em 2016, Mohamad teria lutado na guerra civil síria como integrante do Hezbollah, apoiando o governo de Bashar Al-Assad.
A Operação Trapiche visa desmantelar uma possível rede de mercenários que prestariam serviços para o Hezbollah, revelando um plano de recrutamento de brasileiros para atuações ilícitas, com objetivos terroristas.
Até agora, três pessoas foram presas, enquanto um suspeito permanece foragido no exterior. A PF considera ter interrompido, com sucesso, a formação dessa rede obscura, desviando potenciais ataques terroristas no Brasil.
