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Adailton Cruz denuncia irregularidades salariais e assédio moral na Saúde

Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (12) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Adailton Cruz (PSB) denunciou irregularida...

Redação
Por: Redação Fonte: Aleac
12/03/2025 às 13h25
Adailton Cruz denuncia irregularidades salariais e assédio moral na Saúde
Foto: Reprodução/Aleac

Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (12) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Adailton Cruz (PSB) denunciou irregularidades nos salários dos trabalhadores do Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul, e casos de assédio moral contra servidores da UPA do 2º Distrito na capital.

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O parlamentar destacou que Associação Nossa Senhora da Saúde (Ansau),responsável pela administração do Hospital do Juruá, está pagando salários abaixo do mínimo legal. “Cerca de 80% dos 560 trabalhadores do hospital estão recebendo R$ 1.369,00 por mês para uma jornada de 44 horas semanais, quando o salário mínimo vigente é de R$ 1.518,00. Isso é uma afronta aos trabalhadores e um desrespeito a quem lida com vidas”, afirmou.

Ele ressaltou que a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) também tem responsabilidade na questão, pois mantém o convênio com a Ansau. Caso a situação não seja resolvida, Cruz alertou para a possibilidade de paralisação e medidas judiciais.

O parlamentar afirmou que já levou a denúncia à Sesacre e à própria Ansau, mas que os trabalhadores continuam sendo prejudicados. “Estamos sendo cobrados diariamente por esses profissionais, que merecem respeito. Espero que até o final da semana consigamos uma solução definitiva, pois, do contrário, não hesitaremos em apoiar uma paralisação para garantir os direitos desses servidores”, reforçou.

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Além disso, Adailton Cruz anunciou que a Comissão de Saúde da Aleac investigará uma denúncia de assédio moral contra servidores na UPA do 2º Distrito. “Recebemos relatos graves de perseguição a profissionais. Hoje, às 14h, estaremos na unidade ouvindo os trabalhadores e, se comprovado o assédio, vamos exigir a demissão dos responsáveis”, declarou. Ele enfatizou que a apuração abrangerá não apenas médicos, mas também enfermeiros, recepcionistas e demais funcionários, garantindo que todos os profissionais da saúde tenham condições dignas de trabalho.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

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