A capital de Rondônia, Porto Velho, encontra-se envolta por uma densa cortina de fumaça, um fenômeno que se tornou alarmantemente recorrente. Recentemente, em um sobrevoo realizado pela equipe da Rede Amazônica em colaboração com o Greenpeace, a dimensão do problema tornou-se evidente. As queimadas descontroladas, responsáveis pela emissão de fumaça tóxica, estão impactando não apenas a visibilidade, mas também a qualidade do ar, tanto na área urbana quanto na rural.
A gravidade da situação é ilustrada pela classificação da World Air Quality Index, que categoriza o ar de Porto Velho como insalubre devido à poluição causada pela fumaça. Tal classificação é um alerta claro de que medidas drásticas são necessárias para proteger a saúde da população.
Com a qualidade do ar atingindo níveis prejudiciais, grupos vulneráveis, como crianças, adultos e pessoas com condições respiratórias, incluindo asma, estão sob ameaça. A exposição prolongada à fumaça de queimadas representa um risco significativo à saúde, agravando problemas respiratórios preexistentes e aumentando a probabilidade de ocorrência de doenças pulmonares crônicas. As partículas finas presentes na fumaça podem causar sérios problemas respiratórios, colocando em perigo a saúde de milhares de habitantes.
Desde agosto, a população de Porto Velho tem testemunhado frequentemente a cidade encoberta por essa fumaça sufocante. Infelizmente, a situação agravou-se consideravelmente em outubro, à medida que incêndios florestais descontrolados se multiplicaram nas proximidades da capital e no sul do Amazonas.
É imperativo que medidas de mitigação sejam implementadas para conter essa crise de saúde pública. A proteção da qualidade do ar e a preservação da saúde da população devem ser prioridades absolutas, enquanto esforços contínuos são empregados para conter e prevenir incêndios florestais.