As atividades ocorreram durante 40 dias de pesca, mobilizando diretamente mais de 40 comunitários locais, que participaram de forma organizada e comprometida em todas as etapas do processo, desde o monitoramento até a comercialização do pescado. O esforço conjunto resultou em uma renda total de R$ 211.069,20 (duzentos e onze mil, sessenta e nove reais e vinte centavos), refletindo não apenas o êxito ambiental da iniciativa, mas também o impacto socioeconômico positivo para as famílias envolvidas. Para os comunitários que participaram integralmente das duas etapas de pesca, a renda individual alcançou R$ 5.356,61 (cinco mil, trezentos e cinquenta e seis reais e sessenta e um centavos), evidenciando a importância do manejo como instrumento de geração de trabalho, renda e valorização das populações tradicionais. De acordo com o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, os resultados obtidos consolidam o manejo como uma ação estratégica de controle do pirarucu invasor. “O manejo do pirarucu invasor mostra que a gestão ambiental pode ser eficiente e participativa, promovendo equilíbrio entre conservação dos recursos naturais e fortalecimento econômico das famílias extrativistas. Essa ação é resultado de um trabalho técnico consistente, construído junto com os comunitários”, afirmou. Moradora local, Regiane Ximenez, participou ativamente do projeto. Ela relata que a principal fonte de renda da comunidade é a colheita da castanha-do-Brasil e extração do látex, entretanto a chegada do projeto de manejo do pirarucu tem contribuído de forma significativa para a renda familiar. “O meu pai sempre foi morador aqui da comunidade e a nossa renda sempre foi oriunda da borracha e do castanhal e esse projeto está ajudando as famílias sem renda ou com renda baixa e melhorando a qualidade de vida das pessoas”, salientou Fonte
Texto: Adenilson Florentino
Fotos: Arquivo Sedam
Secom - Governo de Rondônia