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Governo certifica 23 pessoas privadas de liberdade no presídio de Cruzeiro do Sul

Em um ato marcado pelo cuidado e pela promoção da autonomia social de pessoas privadas de liberdade no Vale do Juruá, o governo do Acre, por meio d...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Acre
03/10/2025 às 15h27
Governo certifica 23 pessoas privadas de liberdade no presídio de Cruzeiro do Sul
Foto: Reprodução/Secom Acre

Em um ato marcado pelo cuidado e pela promoção da autonomia social de pessoas privadas de liberdade no Vale do Juruá, o governo do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), realizou na manhã desta sexta-feira, 3, na Unidade Penitenciária Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, o encerramento e a certificação do Curso Profissionalizante de Marcenaria, que formou 23 concludentes.

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Cerimônia de encerramento do Curso de Marcenaria, é promovida pelo Iapen em parceria com o Senai e demais autoridades. Foto: Diego Silva/Secom
Cerimônia de encerramento do Curso de Marcenaria, é promovida pelo Iapen em parceria com o Senai e demais autoridades. Foto: Diego Silva/Secom

A iniciativa integra a política de reintegração social do Iapen, oferecendo capacitação profissional e oportunidades de transformação de vida às pessoas privadas de liberdade. A qualificação permite aos reeducandos adquirir novos conhecimentos, desenvolver habilidades práticas e ampliar suas perspectivas, preparando-os para o mercado de trabalho e contribuindo para a redução da reincidência criminal.

Integração entre instituições une esforços na qualificação profissional de pessoas privadas de liberdade no Juruá. Foto: Diego Silva/Secom
Integração entre instituições une esforços na qualificação profissional de pessoas privadas de liberdade no Juruá. Foto: Diego Silva/Secom

Para o presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, a iniciativa tem como objetivo oferecer às pessoas privadas de liberdade as ferramentas necessárias para que possam construir uma nova trajetória de vida, pautada na profissionalização e na reinserção social.

“O nosso objetivo é oferecer às pessoas privadas de liberdade as ferramentas necessárias para que, ao retornarem à sociedade, tenham meios de subsistência. Esse projeto conta com o apoio de diversos parceiros, entre eles o Tribunal de Justiça, que exerce papel fundamental no processo de ressocialização. A iniciativa também está alinhada às diretrizes do Plano Pena Justa, recentemente assinado pelo governador do Estado e encaminhado para homologação no Supremo Tribunal Federal (STF)”, disse.

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Presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, participa da cerimônia de certificação dos participantes do Curso de Marcenaria. Foto: Diego Silva/Secom
Presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, participa da cerimônia de certificação dos participantes do Curso de Marcenaria. Foto: Diego Silva/Secom

O diretor de Reintegração Social do Iapen, André Vinícius Silva, ressaltou que a iniciativa tem como objetivo oferecer qualificação profissional às pessoas privadas de liberdade, possibilitando que, ao retornarem ao convívio social, tenham uma profissão e novas perspectivas de futuro.

A iniciativa se destaca pela oferta de qualificação profissional, voltada à reinserção social das pessoas privadas de liberdade”, frisou.

André Vinícius explicou, ainda, que o curso formou 23 reeducandos, que agora contam com habilidades práticas para exercer a profissão, e que o Iapen desenvolve ações em diferentes áreas, como educação, saúde e assistência, “beneficiando não apenas os apenados, mas também suas famílias, com o propósito de reduzir lacunas e ampliar oportunidades ao longo de suas trajetórias”.

O gestor também confirmou a previsão de novos cursos em outras áreas: “Novas turmas, como as de Eletricista e Mecânica de Refrigeração, estão previstas em continuidade à parceria com o Senai”.

André Vinícius: ‘A questão da profissionalização e educação para que reeducandos e reeducandas sejam reintegrados socialmente é um dos pontos de atuação do Iapen’. Foto: Diego Silva/Secom
André Vinícius: ‘A questão da profissionalização e educação para que reeducandos e reeducandas sejam reintegrados socialmente é um dos pontos de atuação do Iapen’. Foto: Diego Silva/Secom

De acordo com Perla Borges, gerente da Unidade Integrada Sesi Senai do Juruá, a iniciativa das instituições amplia e promove novas oportunidades de qualificação profissional: “A iniciativa nasceu de uma proposta do Iapen, com o apoio do presidente da Federação [das Indústrias do Acre ( Fieac)] e deputado federal Zé Adriano, que articulou a mobilização em Cruzeiro do Sul. Após a análise da proposta e a visita à unidade, foi possível viabilizar o Curso de Marcenaria. Com carga superior a 200 horas, a formação qualificou 23 participantes, que agora concluem o curso. Durante as atividades, os reeducandos demonstraram notável habilidade no manuseio da madeira, revelando potencial para atuar no mercado de trabalho, inclusive em marcenarias profissionais”, ressaltou.

Perla Borges: ‘A oferta do curso é fruto da parceria entre Senai e Iapen, que reforça a importância da qualificação para a reinserção social’. Foto: Diego Silva/Secom
Perla Borges: ‘A oferta do curso é fruto da parceria entre Senai e Iapen, que reforça a importância da qualificação para a reinserção social’. Foto: Diego Silva/Secom

A profissionalização e a educação são pilares da reintegração social no Iapen. Pelo Departamento de Reintegração Social, a instituição oferece oportunidades de qualificação técnica e desenvolvimento de habilidades, preparando os reeducandos para o retorno à sociedade, reconstrução de trajetórias e redução da reincidência, reforçando a educação como ferramenta de cidadania e inclusão social.

Mesas e outros móveis produzidos pelos participantes são exibidos durante a cerimônia de encerramento do Curso de Marcenaria. Foto: Diego Silva/Secom
Mesas e outros móveis produzidos pelos participantes são exibidos durante a cerimônia de encerramento do Curso de Marcenaria. Foto: Diego Silva/Secom

Entrega de materiais e Centro de Atendimento ao Servidor Penitenciário

Durante a cerimônia, foram entregues materiais de apoio às unidades prisionais e anunciada a criação do Centro de Atendimento ao Servidor Penitenciário, reforçando o compromisso do Iapen com a saúde e o bem-estar da equipe. O espaço contará com sala de fisioterapia, consultório odontológico, atendimento psicológico e área para pilates, compondo um centro de saúde e bem-estar, que oferecerá suporte físico e emocional aos servidores.

Materiais entregues visam melhorar a qualidade dos serviços prestados na unidade prisional. Foto: Diego Silva/Secom
Materiais entregues visam melhorar a qualidade dos serviços prestados na unidade prisional. Foto: Diego Silva/Secom

O presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, falou sobre as iniciativas durante a cerimônia: Além da conclusão do curso, a unidade prisional receberá novos equipamentos destinados tanto ao uso dos apenados quanto aos servidores, com o objetivo de melhorar as condições e a qualidade dos serviços prestados. Entre os itens entregues, destacam-se televisores e outros materiais de apoio. Paralelamente, está prevista a criação de um Centro de Bem-Estar e Saúde para os servidores do sistema penitenciário. A iniciativa, promovida pelo Departamento de Assistência e Saúde do Servidor Penitenciário (Dasp), visa oferecer suporte físico e psicológico, garantindo melhores condições de trabalho e promovendo a qualidade de vida dos profissionais”, afirmou.

Presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, anuncia a entrega de equipamentos à unidade e a criação do Centro de Bem-Estar e Saúde para os servidores. Foto: Diego Silva/Secom
Presidente do Iapen, Marcos Frank Costa, anuncia a entrega de equipamentos à unidade e a criação do Centro de Bem-Estar e Saúde para os servidores. Foto: Diego Silva/Secom

O evento reuniu autoridades, parceiros e servidores, destacando-se como um marco na qualificação profissional e na valorização humana dentro do sistema penitenciário.

A ação faz parte de um conjunto de programas executados pelo Iapen, com o objetivo de garantir que os privados de liberdade possam se preparar para uma vida produtiva fora do sistema prisional. Além do impacto social, a capacitação também contribui para a ressocialização e fortalece políticas públicas voltadas à redução da violência.

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