O governo do Acre, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realiza nesta segunda-feira, 11, a Oficina de Planejamento Anual de Metas 2025, com foco nas Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), no auditório da Universidade da Amazônia (Unama), localizado no Via Verde Shopping, em Rio Branco.
A iniciativa é fundamental para garantir uma gestão mais estratégica, participativa e transparente dos recursos voltados à saúde pública. O encontro reúne representantes dos municípios do Acre para discutir prioridades, definir metas e alinhar estratégias de combate e prevenção às ISTs para o próximo ano.
“Alguns municípios recebem recursos do Ministério da Saúde, e o Estado atua no papel de apoiar e orientar para que haja melhor organização e uso adequado desse recurso público. Durante a oficina, será construído o planejamento dos próximos meses e, também, feito o acompanhamento de como foi a utilização dos recursos de 2024 no primeiro semestre de 2025”, explica o coordenador do núcleo de ISTs da Sesacre, Jozadaque Beserra.
Destacando a importância da aplicação correta dos recursos federais na luta contra doenças infecciosas e transmissíveis, o assessor técnico do Ministério da Saúde, Manoel Carlos Braga, ressalta: “O Ministério da Saúde repassa hoje R$ 300 milhões para a execução da política de AIDS e tuberculose em mais de mil municípios de todo o país. Nosso trabalho, além de planejar, é executar esses recursos conforme as características epidemiológicas de cada município. Essa análise orienta a aplicação do recurso, induz a política e permite avaliar como está a execução, porque não adianta receber o recurso e ele ficar parado, sem ser utilizado”.
O planejamento visa assegurar a eficiência dos serviços prestados, o cumprimento das metas pactuadas e o fortalecimento das respostas às ISTs de forma equitativa e territorializada, atendendo às especificidades de cada região.
“O monitoramento é realizado por meio do acompanhamento no sistema, onde se verifica o número de casos de HIV, hepatites virais e sífilis. Quando identificados casos que não estão sendo controlados ou que apresentam aumento, a Vigilância Estadual entra em contato com as vigilâncias municipais para definir ações mais estratégicas e direcionadas, com o objetivo de intervir de forma efetiva nessas situações”, observa Jozadaque Beserra.
A oficina é um momento de integração entre Estado e municípios, em que são pensadas soluções e estratégias para avançar no enfrentamento das ISTs, garantindo mais qualidade e eficiência no atendimento à população.
“Além de garantir transparência na aplicação dos recursos previstos, o processo promove a união entre os municípios, permitindo que cada um apresente suas demandas e contribua para a elaboração de um planejamento conjunto, com estratégias mais eficazes para alcançar todas as regiões”, finaliza a diretora de gerenciamento de unidades próprias e redes, Celene Maia.
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