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Dia Nacional dos Profissionais da Educação reconhece a dedicação de quem faz a escola acontecer

No dia 6 de agosto, enquanto o povo acreano relembra sua história de luta e conquista, também se celebra uma outra batalha diária e silenciosa: a d...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Acre
06/08/2025 às 18h18
Dia Nacional dos Profissionais da Educação reconhece a dedicação de quem faz a escola acontecer
Foto: Reprodução/Secom Acre

No dia 6 de agosto, enquanto o povo acreano relembra sua história de luta e conquista, também se celebra uma outra batalha diária e silenciosa: a dos profissionais da educação, cuja dedicação mantém em funcionamento a grande engrenagem que move milhares de estudantes em todo o país.

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Servidores de apoio administrativo que atuam na sede da Secretaria de Estado de Educação e Cultura. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Servidores de apoio administrativo que atuam na sede da Secretaria de Estado de Educação e Cultura. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Instituído pela Lei nº 13.054/2014, o Dia Nacional dos Profissionais da Educação homenageia todos os servidores que atuam nas escolas além da docência, como, apoio administrativos, técnicos, cozinheiras escolares, auxiliares de serviços gerais, motoristas, vigias, agentes de portarias, entre outros. São profissionais essenciais para o funcionamento da escola pública e para o direito à aprendizagem.

Na rede estadual do Acre, mais de 2.150 profissionais de apoio administrativo atuam nos diversos setores da educação estadual, além dos mais de quatro mil colaboradores terceirizados que atuam nas áreas de cozinha, serviços gerais e vigilantes, entre outros.

Deusunina Nepomuceno atua há 39 anos na Educação do Estado. Foto: Mardilson Gomes
Deusunina Nepomuceno atua há 39 anos na Educação do Estado. Foto: Mardilson Gomes

É o caso da servidora Deusunina Nepomuceno, que há 39 anos trabalha como apoio administrativo na Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), em Rio Branco, hoje no Setor de Contratos Temporários.

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“Passei uma vida aqui. Já trabalhei também por anos na Folha de Pagamento. Hoje, com a tecnologia, muita coisa mudou, mas sigo contribuindo. Me sinto gratificada. Foi uma vida dedicada à educação”, afirma a servidora, ao se preparar para a aposentadoria.

Antônio Saraiva é coordenador administrativo da Escola Almada Brito. Foto: Dayana Soares/SEE
Antônio Saraiva é coordenador administrativo da Escola Almada Brito. Foto: Dayana Soares/SEE

Outro exemplo é Antônio Saraiva, coordenador administrativo da Escola Almada Brito, também em Rio Branco, que foi aprovado para o cargo de apoio administrativo em 2015, em um concurso público. Hoje, na escola onde trabalha, é um elo essencial entre direção, setor pedagógico e comunidade.

“A escola é uma grande máquina. Se uma engrenagem falha, tudo para. O administrativo é braço direito da gestão, e temos contato direto com os alunos e com as famílias. Hoje, eles nos reconhecem, sabem quem somos. Isso mostra o quanto nosso trabalho também educa”, avalia Antônio.

Raimundo Justino da Silva trabalha há quase 40 anos na rede pública estadual. Foto: Dayana Soares/SEE
Raimundo Justino da Silva trabalha há quase 40 anos na rede pública estadual. Foto: Dayana Soares/SEE

Há histórias como a do agente de portaria Raimundo Justino da Silva, há quase 40 anos na rede pública, também representam esse comprometimento. Morador, desde a infância, do bairro Calafate, na capital, começou a carreira em escolas rurais, enfrentando lama, poeira e longas distâncias.

“O único trabalho que tive foi na Educação. Me orgulho disso. Trabalhei a vida toda nas escolas e sou muito bem acolhido por onde passo. Aqui, os alunos e os colegas me conhecem e me respeitam. Isso é o que importa”, celebra Raimundo.

Cozinheria Helly Sampaio tem a vida dedicada à alimentação dos alunos. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Cozinheria Helly Sampaio tem a vida dedicada à alimentação dos alunos. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Já Helly Sampaio comanda as panelas da cozinha da Escola Manoel Machado, na zona rural de Rio Branco. A vida da cozinheira escolar se entrelaça à história da escola. Hoje é avó da pequena Ana Beatriz, que estuda na unidade. E foi também na Manoel Machado que estudaram seus três filhos, hoje adultos, enquanto ela ali trabalhava.

“Eu agradeço a Deus todos os dias por esse trabalho; com ele pude criar meus filhos, que estudaram aqui, e por isso faço a comida com carinho. Sempre penso nos meus netos, nos meus filhos, nos filhos de outras mães. Aqui é uma grande família”, conta a cozinheira.

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