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Três PMs são presos na 2ª fase da Operação Soldados da Usura em Porto Velho e Buritis

Mandados de prisão, buscas e bloqueio de bens marcam nova etapa contra organização criminosa ligada à prática de usura e extorsão

Redação
Por: Redação Fonte: Diario da Amazonia
16/07/2025 às 18h02
Três PMs são presos na 2ª fase da Operação Soldados da Usura em Porto Velho e Buritis

O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta quarta-feira (16), a segunda fase da Operação Soldados da Usura, com apoio da Polícia Civil (PCRO) e da Polícia Militar (PMRO), nas cidades de Porto Velho e Buritis.

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Nesta nova etapa, o objetivo é desarticular o núcleo responsável pela cobrança de empréstimos ilegais dentro de uma organização criminosa, já investigada por práticas como extorsão, lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica. Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 13 de busca e apreensão, além de diversas medidas de bloqueio de bens, que somam R$ 2.738.445,25, conforme autorizado pela 1ª Vara de Garantias da Comarca de Porto Velho.

A primeira fase da operação foi realizada no dia 7 de fevereiro deste ano, quando foram identificados os líderes do grupo e a estrutura montada para realizar empréstimos com juros abusivos, utilizando ameaças, violência e até armas de fogo para pressionar as vítimas. Em alguns casos, os investigados chegaram a se apropriar de bens e valores das pessoas que não conseguiam pagar os valores cobrados ilegalmente.

O foco desta segunda fase é o chamado "braço de cobrança" da organização, considerado responsável pelos atos mais violentos cometidos contra as vítimas. De acordo com as investigações, mesmo após a prisão de parte da liderança na primeira fase, o grupo continuou atuando, dando sequência às atividades criminosas, especialmente nas práticas de usura e extorsão.

A operação mobilizou aproximadamente 90 agentes públicos, entre policiais militares, inclusive da Corregedoria da PMRO, policiais civis, promotores de Justiça e servidores do Gaeco.

O nome da operação, "Soldados da Usura", faz referência ao comportamento violento do grupo, que atuava de forma coordenada e agressiva, explorando economicamente suas vítimas como uma verdadeira legião de saqueadores, em busca de enriquecimento ilícito.

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