A Amazônia está enfrentando uma crise de incêndios florestais sem precedentes em 2023, com números de queimadas superando todos os registros desde 2001. Enquanto as chamas devastam a região, o governo atual parece estar fechando os olhos para a situação, em contraste com o que foi observado em 2020, quando houve um compromisso declarado de reduzir as queimadas sob o governo Bolsonaro.
De acordo com dados alarmantes, as queimadas na Amazônia atingiram níveis recordes este ano. Esse aumento vertiginoso nas queimadas ameaça não apenas a biodiversidade única da Amazônia, mas também contribui significativamente para a mudança climática global, liberando grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera.
No entanto, as respostas do governo atual à crise têm sido questionáveis. Enquanto em 2020, sob o governo Bolsonaro, planos foram anunciados para combater as queimadas na Amazônia, em 2023, a administração parece ter desativado ou enfraquecido os controles e fiscalizações relacionados ao desmatamento e incêndios florestais.
A preservação da Amazônia é uma questão de importância global, e qualquer governo no poder deve ser responsabilizado por medidas que afetem negativamente o meio ambiente e o clima. É um erro considerar a situação como exclusiva de um governo ou de outro.
Enquanto a Amazônia arde, é notável que a grande mídia também parece não estar dando à crise a mesma atenção que recebeu em 2020. Isso é preocupante, pois a visibilidade da situação é fundamental para sensibilizar o público e pressionar por medidas eficazes.
Além disso, as críticas à administração não devem ser direcionadas apenas ao governo. A sociedade como um todo tem um papel a desempenhar na proteção da Amazônia. A conscientização, o ativismo ambiental e o apoio a organizações que trabalham na conservação da floresta são passos cruciais que todos podem tomar.