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Juliana Cibelly, conhecida por sua atuação como professora e por protagonizar uma polêmica envolvendo livros considerados impróprios para crianças, foi eleita vereadora de Buritis pelo Partido Liberal (PL), o mesmo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Cibelly conquistou 515 votos, ficando em segundo lugar nas eleições para a Câmara Municipal, logo atrás de Ivan da Farmácia, que obteve 579 votos, também do PL.
A vitória de Juliana Cibelly reflete o cenário político de Buritis, que elegeu a maioria dos candidatos com perfil mais conservador.
Juliana se destacou no cenário estadual após denunciar um livro com conteúdo sexual considerado inadequado para crianças, durante um processo de triagem de materiais escolares. O episódio a envolveu em uma controvérsia que culminou com seu afastamento de suas funções por ordem do então prefeito Roni Irmãozinho.
A denúncia de Juliana começou quando, junto a outros profissionais da escola, ela estava revisando os livros que seriam encaminhados para as salas de aula. Ao identificar um livro com conteúdo impróprio para a faixa etária infantil, a professora compartilhou uma imagem da obra em um grupo de mensagens, o que rapidamente viralizou.
Em resposta à repercussão, o prefeito Roni Irmãozinho gravou um vídeo, ao lado de alguns profissionais, dizendo que havia um mal-entendido e acusando Juliana de usar a situação para ganhar visibilidade política. No entanto, o afastamento da professora gerou grande apoio popular e político, incluindo do deputado estadual Lucas Torres, também eleito por Buritis. O vídeo em que Juliana se defende e explica seu afastamento viralizou no TikTok, acumulando mais de 300 mil visualizações.
Juliana contou com o apoio do prefeito eleito, Valtair Fritz (PL), que venceu com ampla vantagem em relação ao segundo colocado. Em sua corrida para a Câmara, Juliana ficou apenas 15 votos à frente do terceiro colocado, consolidando-se como uma das principais figuras políticas emergentes do município.
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