Parece piada, mas é a realidade: a poluição em Rondônia supera a da zona de exclusão de Chernobyl.

Para entender melhor a gravidade da situação, vejamos os dados comparativos:

• Chernobyl:

  • O3 (Ozônio): Boa — 68,07 µg/m³
  • PM10 (Partículas inferiores a 10 microns): Boa — 10,35 µg/m³
  • PM2.5 (Partículas inferiores a 2,5 microns): Boa — 9,23 µg/m³

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• Rondônia:

  • PM2.5 (Partículas inferiores a 2,5 microns): Muito insalubre — 161,41 µg/m³
  • O3 (Ozônio): Moderada — 146,72 µg/m³
  • PM10 (Partículas inferiores a 10 microns): Insalubre para grupos de risco — 151,35 µg/m³

Os níveis de poluentes em Rondônia estão muito acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), especialmente o PM2.5, que atinge níveis extremamente perigosos. Esses números são impactados principalmente pelas queimadas frequentes no estado, que liberam grandes quantidades de partículas tóxicas na atmosfera, prejudicando diretamente a saúde da população.

É alarmante que uma área conhecida por um dos maiores desastres nucleares da história apresente condições mais favoráveis do que um estado brasileiro.