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Adailton Cruz denuncia fragilidade da saúde em Feijó e Tarauacá e cobra apuração sobre morte de adolescente

O deputado Adailton Cruz (PSB) se pronunciou na sessão desta terça-feira (20), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), manifestando solidariedad...

Redação
Por: Redação Fonte: Aleac
20/05/2025 às 13h45
Adailton Cruz denuncia fragilidade da saúde em Feijó e Tarauacá e cobra apuração sobre morte de adolescente
Foto: Reprodução/Aleac

O deputado Adailton Cruz (PSB) se pronunciou na sessão desta terça-feira (20), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), manifestando solidariedade à família do adolescente Diogo de Souza, de 12 anos, que morreu em Feijó após complicações decorrentes de uma infecção causada por um corte na panturrilha. O parlamentar criticou duramente a precariedade da estrutura de saúde nos municípios de Feijó e Tarauacá, afirmando que o sistema falhou em garantir atendimento básico e ágil ao jovem.

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“Me solidarizo com a família do Diogo. Tenho um filho da mesma idade e fico imaginando a dor dessa perda. Não foi o corte que matou o garoto. Foi a ausência de estrutura. Feijó não tem sequer uma sala para pequenos procedimentos, não tem cirurgião, e Tarauacá, muito menos. Quem leva uma facada ou sofre um acidente abdominal precisa ser transferido para Cruzeiro do Sul e, em casos assim, minutos são cruciais para salvar uma vida”, alertou.

Adailton lembrou que, há três meses, esteve em Feijó com o deputado Fagner Calegário e já havia chamado atenção para os riscos que a população da região corria. Segundo ele, a morte de Diogo é consequência de um sistema de saúde ineficiente e de um processo de regulação distante e insensível à gravidade dos casos. “O que houve com o Diogo, salvo prova em contrário, foi uma vítima do sistema. Não podemos ter uma regulação seletiva e morosa. É preciso dar prioridade ao que realmente é grave”, afirmou.

O parlamentar também cobrou mobilização institucional e social diante do ocorrido. “O Ministério Público, o Tribunal de Justiça, esta Casa e toda a sociedade precisam se manifestar. Se nada for feito, seremos cúmplices pela omissão. A morte do Diogo não pode passar em branco, nem ser apenas mais um número em uma planilha. Isso tem que gerar mudança”, concluiu.

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Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

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