Os dois homens que haviam sido presos por suspeita de envolvimento na morte da soldado da Polícia Militar Sabrina Romão, na noite de quinta-feira (18/1), foram liberados após prestar depoimento no 25º Distrito Policial, em Parelheiros. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, outros dois suspeitos foram identificados e são investigados.
Sabrina Freire Romão Franklin, de 30 anos, foi morta quando voltava do trabalho para casa, em Parelheiros, na zona sul de São Paulo, por volta das 22h30. Ela dirigia sua moto quando foi surpreendida por dois criminosos em outra moto.
A policial estava sem farda, tentou fugir, mas foi derrubada por um dos suspeitos. O criminoso atirou contra ela, que já estava caída, e roubou sua arma. Uma câmera de segurança flagrou a ação dos criminosos. O corpo de Sabrina foi sepultado no sábado (21/1) no Cemitério Parque Girassóis, em Parelheiros.
Os dois suspeitos foram presos na noite de sexta-feira (19/1). Segundo a Secretaria da Segurança Pública, eles foram ouvidos pela equipe de investigação e liberados. Cinco celulares, um simulacro de arma de fogo e duas motocicletas foram apreendidos.
O secretário da Segurança, Guilherme Derrite, anunciou na sexta-feira (19/1) operações Escudo na região em que Sabrina foi morta e em outros pontos onde ocorreram ataques contra policiais militares no estado. Entre quinta (18/1) e sexta (19/1), cinco PMs sofreram tentativas de assalto, após as quais dois foram mortos; outros dois, feridos a tiros; e um foi feito refém.
Os locais definidos para as operações são: as regiões de Santo André e Guarulhos, na Grande São Paulo; na zona sul da capital paulista, em decorrência das mortes da soldado Sabrina Freire e de um PM da reserva; e em Piracicaba, no interior de SP.
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