Após enfrentar uma drástica queda nos últimos dois meses, o rio Madeira, em Porto Velho, testemunhou uma reviravolta em seus níveis, permitindo a revogação das restrições à navegação noturna imposta pela Capitania Fluvial. A medida, que vigorou por cerca de quatro meses, tornou-se necessária quando o rio atingiu alarmantes 1,14 metros, causando sérios impactos no transporte fluvial e na produção local.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, nesta quinta-feira (7), o rio Madeira atingiu a marca de 6,14 metros, um aumento significativo em relação à situação crítica anterior. A área afetada pela Portaria restritiva abrange o trecho entre Porto Velho e Passagem Uruá, em Nova Aripuanã (AM).
Durante as semanas de proibição da navegação noturna, a região enfrentou uma sequência de recordes históricos de seca, afetando diretamente o escoamento da produção. Cargas reduzidas e tempos de transporte prolongados tornaram-se uma realidade preocupante para os setores locais.
A decisão de revogar a restrição foi baseada na constatação de que o rio Madeira se manteve acima dos quatro metros, considerado o mínimo seguro para a navegação, de acordo com as Normas e Procedimentos da Capitania Fluvial. Essa medida crucial visa restabelecer a vitalidade do transporte fluvial, proporcionando alívio para a economia local.
Agora, com a liberação da navegação noturna, espera-se que o cenário logístico melhore consideravelmente, permitindo o retorno a condições mais estáveis para o comércio e a produção ao longo das margens do rio Madeira.