Falar com a Gazeta!
Gazeta Buritis
Publicidade

Professor é acusado de agredir aluno em escola no distrito de Rio Pardo; diretora cogita retirar câmeras e pais denunciam clima de insegurança

Apesar da gravidade da denúncia, o professor não foi afastado e segue exercendo suas funções, permanecendo em contato direto com crianças e adolescentes.

Redação
Por: Redação
10/09/2025 às 17h24 Atualizada em 10/09/2025 às 17h38
Professor é acusado de agredir aluno em escola no distrito de Rio Pardo; diretora cogita retirar câmeras e pais denunciam clima de insegurança

Um caso de agressão contra um estudante foi registrado em Rio Pardo, distrito de Porto Velho (RO). O professor E. S. P., da Escola Municipal de Ensino Fundamental Rio Pardo, foi acusado por pais de alunos de ter agredido fisicamente um estudante dentro da sala de aula, durante o período escolar.

Continua após a publicidade
Receba, no WhatsApp, as principais notícias da Gazeta Buritis!
ENTRAR NO GRUPO

Apesar da gravidade da denúncia, o professor não foi afastado e segue exercendo suas funções, permanecendo em contato direto com crianças e adolescentes. A situação tem gerado grande preocupação entre os pais e levantado questionamentos sobre as providências adotadas pela gestão escolar.

A tensão aumentou após informações de que a diretora da unidade, E. R. P, estaria cogitando a retirada das câmeras de monitoramento instaladas nas salas de aula. A possível medida gerou indignação entre pais e responsáveis, que defendem a manutenção do sistema como forma de segurança e transparência.

Os equipamentos cumprem papel importante em três aspectos principais:

Continua após a publicidade
Anúncio
  • Proteção preventiva – a presença das câmeras desestimula condutas inadequadas e contribui para o clima disciplinar dentro da escola.

  • Preservação de provas – em situações de violência, bullying ou abusos, as gravações podem fornecer elementos objetivos para a apuração justa e transparente.

  • Dever de cuidado – a manutenção dos equipamentos está ligada ao dever das instituições de ensino de resguardar a integridade física e psicológica dos estudantes, conforme previsto no art. 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e reforçado pelo art. 70 do mesmo diploma legal, que impõe às escolas a obrigação de prevenir a violação de direitos.

Retirar as câmeras em meio a denúncias de violência poderia ser interpretado como omissão da gestão escolar e até como tentativa de dificultar a apuração dos fatos, contrariando os princípios da transparência, da proteção integral e da prioridade absoluta às crianças e adolescentes previstos no art. 227 da Constituição Federal e no art. 4º do ECA.

Histórico

Pais e moradores destacam ainda que a escola já foi alvo de denúncias anteriores relacionadas a abusos sexuais. Esse histórico, segundo eles, amplia o clima de desconfiança. A simples cogitação de retirar as câmeras reforçou o sentimento de insegurança entre as famílias, que relatam receio de deixar os filhos na instituição.

Diante do caso, a comunidade escolar cobra medidas urgentes, incluindo:

  • o afastamento temporário do professor até a conclusão das investigações,

  • a manutenção e possível ampliação do sistema de câmeras,

  • e a apuração rigorosa das denúncias pelas autoridades competentes.

A legislação brasileira prevê que crianças e adolescentes têm direito a um ambiente escolar seguro, saudável e respeitoso, cabendo ao poder público e às instituições de ensino garantir esse dever.

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Gazeta Buritis (@gazetaburitis)

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários