A partir de 1º de janeiro de 2024, os brasileiros podem esperar um impacto significativo no bolso com a volta dos tributos federais sobre combustíveis. O diesel e o gás de cozinha terão acréscimos de R$ 0,35 e R$ 2, respectivamente. Contudo, o mês seguinte reserva um novo golpe financeiro para os consumidores, com um aumento de 12,5% no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre todos os combustíveis, incluindo gasolina e etanol.
A decisão do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), publicada no Diário Oficial da União em 16 de outubro, estabelece que a alíquota fixa do imposto sobre gasolina e etanol aumentará de R$ 1,22 para R$ 1,37 a partir de 1º de fevereiro. Já o diesel e o biodiesel terão uma elevação na alíquota de R$ 0,9456 para R$ 1,0635, representando um aumento de R$ 0,12.
O GLP (gás liquefeito de petróleo) e o GLGN (gás liquefeito derivado de gás natural) também sentirão o impacto, com o imposto subindo de R$ 1,2571 para R$ 1,4139, um acréscimo de R$ 0,16. As estimativas são fornecidas por entidades como Brasilcom (Associação das Distribuidoras de Combustíveis), Sindigás, Abicom (Associação dos Importadores de Combustíveis) e ICL (Instituto Combustível Legal).
"São duas pancadas, uma atrás da outra. Primeiro, o PIS/Cofins, que volta a vigorar em 1º de janeiro para diesel e GLP, e, depois, o aumento de 12,5% do ICMS para os combustíveis, a partir de 1º de fevereiro", alerta Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás.
A medida do governo também impactará o setor de supermercados, conforme a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), que prevê elevação nos preços de hortifrutigranjeiros, carnes, laticínios e alimentos industrializados. Os brasileiros, já enfrentando desafios econômicos, terão que se preparar para enfrentar um novo patamar nos preços dos combustíveis no início do próximo ano.
Informações: R7
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