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Evento aborda a proteção e valorização dos produtos e serviços da Amazônia através das IGs e Marcas Coletivas

A Sedap apoia o simpósio aberto nesta quinta-feira(27) e que reúne até o próximo sábado (29), especialistas, produtores e sociedade em geral para d...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Pará
27/03/2025 às 12h58
Evento aborda a proteção e valorização dos produtos e serviços da Amazônia através das IGs e Marcas Coletivas
Foto: Divulgação

O açaí está entre os produtos paraenses que deverão obter a Indicação Geográfica

A importância das Indicações Geográficas (IGs) e Marcas Coletivas (MCs) na proteção e valorização dos produtos e serviços da Amazônia será apresentada pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) no próximo sábado (29), no I Simpósio de Indicação Geográfica do Pará (SIIGPA). A secretaria é uma das instituições que apoiam o evento realizado pelo Laboratório de Análise e Pesquisa Territorial Estratégica da Amazônia (LAPTEA).

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O Simpósio tem como objetivo reunir especialistas, produtores e sociedades em geral para debater o tema indicação geográficas como ferramenta de desenvolvimento sustentável. O evento foi aberto nesta quinta-feira (27) pela manhã, na Universidade Estadual do Pará (Uepa).

A palestra de abertura foi feita pelo Prof. Dr. Marcos Aurélio Saquet, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste-PR), que apresentou o tema “Indicação geográfica e (des) envolvimento territorial: entre a agroecologia e os produtos tópicos”.

O Simpósio reúne até sábado, especialistas, produtores e sociedade em geral para debater as Indicações Geográficas como ferramenta de desenvolvimento sustentável.

Ainda nesta quinta-feira à tarde será lançado o livro "Indicações geográficas: abordagens, experiências e desafios no Pará-Brasil".

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Programa- A servidora da Sedap, engenheira agrônoma Márcia Tagore, que coordena as ações de IGs e MCs na secretaria, representou a secretaria na cerimônia de abertura. No sábado ela proferirá uma palestra onde abordará a importância da identidade e proteção dos produtos locais.

“Durante a nossa apresentação iremos proferir a palestra enfocando a importância das IGs e MCs na proteção e valorização dos produtos e serviços da Amazônia, relacionando com as Políticas Públicas”, adiantou a engenheira agrônoma. O tema foi abordado em sua tese de doutoramento da Universidade Federal do Pará, que subsidiou a construção dos programas estaduais e seus projetos, de acordo com a coordenadora.

O Programa Estadual de Incentivo à indicação Geográfica e Marcas Coletivas do Pará (Programa IG e Marcas Pará) congrega 45 instituições com representações de produtores, gestores, técnicos em nível municipal, estadual e federal, conforme informou Márcia Tagore. O programa foi criado ano passado por meio da Lei nº 10.510, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

A tradicional farinha de Bragança teve o reconhecimento do Inpi e recebeu a concessão da Indicação Geográfica, na espécie Indicação de Procedência

No Pará, os produtos que já obtiveram a IG ou MC foram a farinha de Bragança, o queijo do Marajó, a amêndoa de cacau de Tomé-Açu e o warana (guaraná nativo) e bastão de warana da Terra Indígena Andira-Marau. Entre os próximos que poderão conquistar a IG junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) está o açaí do Pará.

Serviço- Mais informações sobre a programação podem ser acessadas por meio do endereço https://doity.com.br/simposio-de-indicacao-geografica-do-para-siigpa .

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