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Governo define estratégias conjuntas de prevenção a entrada do Besouro das Colmeias no Pará

O Pará não registra oficialmente a presença do Besouro e trabalha com medidas de prevenção

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Pará
26/03/2025 às 13h46
Governo define estratégias conjuntas de prevenção a entrada do Besouro das Colmeias no Pará
Foto: Divulgação

Apiários, com criação de abelhas para produção de mel

Considerando a necessidade de proteger a apicultura paraense contra a iminente ameaça fitossanitária representada pela disseminação do Pequeno Besouro das Colmeias (Aethina tumida), na manhã desta quarta-feira (26), diversos órgãos da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos das Abelhas (Casamel) estiveram na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em Belém. Na oportunidade, os representantes dos órgãos discutiram a necessidade urgente de implementação de medidas preventivas para proteger a produção apícola e meliponícola e garantir a segurança alimentar da população.

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A reunião ocorreu na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em Belém.

A ação conjunta envolve a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Federação dos Criadores de Abelha do Pará (Fapic), a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e o Mapa.

No Pará, não há registro oficial da presença do Besouro das Colmeias, mas, segundo Joyce Teixeira, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos das Abelhas, o Besouro já foi localizado em diversas Unidades Federativas, como Minas Gerais (MG), Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS), Rio de Janeiro (RJ), Goiás (GO), Paraná (PR) e Rio Grande do Sul (RS).

Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos das Abelhas, na manhã de hoje, 26, em Belém

Diante disso, conforme o coordenador de produção animal da Sedap, Andrio Andrade, o objetivo da reunião foi pensar estratégias de atuação preventivas e, através da Câmera Setorial do mel, compartilhar essa preocupação com as outras instituições. "A gente tem que estar alerta para não comprometer nossa produção que vem se destacando no cenário estadual e federal como alternativa sustentável. Por isso, essa reunião, para podermos discutir medidas estratégicas para resguardar a saúde das abelhas, a produção do mel e prevenir a entrada do Besouro no nosso estado", destaca.

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O Pará conta com aproximadamente 3 mil apicultores

Causas e Consequências- A entrada do besouro na cadeia produtiva do mel pode ocorrer em apiários fora do padrão e gerar impactos produtivos e econômicos, como explica Joyce Teixeira. "O besouro se estabelece principalmente nos apiários desorganizados, sujos, com cera no chão, com caixas abertas que deixam frestas para o desenvolvimento do Besouro. Para o produtor isso gera um dano, porque ele pode perder a colmeia ou ter que matar a colônia e reduzir a produção do mel, fazendo com que o produtor perca recursos", revela.

Estratégias de prevenção conjuntas- Entre as estratégias de prevenção definidas pela Câmara Setorial estão: fazer o levantamento dos apicultores e de ocorrências; trabalhar no melhoramento do sistema de cadastro de apicultores; criar um Manual de Boas Práticas, produzir panfletos e folderes e disponibilizar aos produtores; e Elencar as áreas prioritárias de risco, como a Ceasa [Centrais de Abastecimento do Pará] e municípios de fronteira do estado. Além destas, a Comissão irá enviar um documento norteador para que cada instituição possa apresentar sua contribuição.

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