O Hospital Municipal de Marabá (HMM) em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas do Pará (Facimpa), promoveu treinamento para formação de combate à dengue voltado aos médicos do Pronto-socorro do HMM.

Com a participação de acadêmicos do curso de medicina, a capacitação visa o diagnóstico preciso dos casos de dengue. Além disso, foi destacado que a equipe pode orientar os pacientes a também procurarem atendimento na rede de atenção básica, a saber nos postos de saúde. O médico infectologista Harbi Othman explica que existem critérios de gravidade da doença.

“O paciente vai ser avaliado na rede básica e, quando necessário, o que é uma minoria dos casos, serão encaminhados para o Pronto-socorro para a internação hospitalar com dengue grave ou dengue hemorrágica. A rede pública tem os exames disponíveis, tem recursos. Por exemplo, um paciente precisa de transfusões, a gente orienta exatamente, reforçando os critérios se o paciente precisa, eventualmente, de transfusão ou não, quando precisa fazer determinada avaliação diagnóstica ou não, para otimizar os recursos e otimizar assistência no município”, esclarece.

O médico Rafael Oliveira, um dos participantes, avaliou a capacitação como muito proveitosa porque abordou diretrizes que guiam os manejos, principalmente no que se trata sobre transfusão de plaquetas.

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“Trouxe as condutas que estão sendo praticadas nos grandes centros, como a gente pode triar esses pacientes, seja ele do grupo A, grupo B, grupo C, e até mesmo aqueles mais graves e conduzir aqui no nosso hospital, a fim de oferecer para o paciente o tratamento oportuno e no momento correto. Tudo foi muito enriquecedor, para toda a equipe”, destacou.

É importante identificar corretamente os sintomas da dengue que, inicialmente, podem ser inespecíficos. No entanto, os sintomas mais comuns são febre, dores musculares e também atrás dos olhos, náusea, vômito e diarréia. Em caso de suspeita de dengue, é imprescindível hidratação e procurar ajuda médica na Unidade Básica de Saúde ou Pronto Socorro do HMM (no caso de emergência, finais de semana ou feriados), principalmente se houver sangramentos ou outros sinais mais graves para diagnóstico e encaminhamento aos exames necessários.

Texto: Sarah Maria

Fotos: Sara Lopes

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