Foto:Evandro Seixas e Laís Pompeu / Divulgação SES-AM
O ano de 2025 iniciou com um dado importante para a Saúde da Mulher, que merece ser destacado no mês dedicado ao público feminino: a queda histórica de 49,2% no índice de mortalidade materna no Amazonas, em 2024, comparado com 2023. Trata-se do melhor resultado dos últimos dez anos.
Outros avanços importantes nessa área, apontados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), são o fim da fila para exames de mamografia na regulação e a entrega, na segunda-feira (10/03), pelo governador Wilson Lima, do Centro Avançado de Prevenção ao Câncer do Colo do Útero (Cepcolu). A unidade, construída ao lado da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon), vai quintuplicar a oferta de conizações, procedimento que trata as lesões antes de se transformarem em câncer de colo de útero.
Trata-se de um dos maiores avanços dos últimos tempos para o combate à doença que mais mata mulheres no Amazonas. De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, com a entrada em operação do Cepcolu, a rede de atenção à mulher passa a ter uma unidade de referência para a prevenção e tratamento das lesões que podem evoluir para o câncer de colo de útero. “O Amazonas terá um equipamento de saúde que vai abranger todo o Estado, funcionando como uma referência importante para essa linha de cuidados que tanto nos preocupa. Isso vai nos permitir uma atenção ainda maior e uma resposta mais eficaz à doença”, afirma a secretária.
Foto:Evandro Seixas e Laís Pompeu / Divulgação SES-AM
Sobre a queda na mortalidade materna, a secretária diz que esse resultado está relacionado a uma série de ações e investimentos que vêm sendo executados pelo Governo do Amazonas, desde 2019, para reforçar a rede de assistência materno-infantil. Dentre eles, a melhoria da infraestrutura das maternidades, o aumento da oferta de consultas pré-natal de alto risco nas policlínicas estaduais, qualificação e treinamento das equipes de saúde materno-infantil e adoção de novos protocolos de atendimento.
“Graças a esse olhar diferenciado, pudemos promover um cuidado integrado entre o pré-natal habitual e o pré-natal de risco elevado. As grávidas identificadas com risco de complicações recebem atendimento de forma rápida, de maneira que as possíveis situações de agravamento possam ser acompanhadas e tratadas em tempo oportuno, diminuindo e, na maioria das vezes, evitando o risco de complicações que possam evoluir para o óbito materno-fetal”, relata Nayara Maksoud.