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Alunos de Turismo da UFPA visitam Parque Estadual do Utinga e conhecem projetos de fortalecimento das Unidades de Conservação

Atividade teve como objetivo proporcionar uma experiência prática sobre o ecoturismo no Pará e apresentar iniciativas desenvolvidas pelo Ideflor-Bio

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Pará
25/02/2025 às 18h47
Alunos de Turismo da UFPA visitam Parque Estadual do Utinga e conhecem projetos de fortalecimento das Unidades de Conservação
Foto: Divulgação

Alunos do curso de Turismo da Universidade Federal do Pará (UFPA) participaram, nesta semana, de uma visita técnica ao Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, em Belém. A atividade teve como objetivo proporcionar uma experiência prática sobre o ecoturismo no Pará e apresentar iniciativas desenvolvidas pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) para fortalecer as Unidades de Conservação (UCs).

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Acompanhados pelo professor Álvaro do Espírito Santo, renomado especialista no setor turístico paraense, os estudantes conheceram as estratégias estaduais para a gestão e promoção do ecoturismo. Durante a visita, eles participaram de uma palestra ministrada por técnicos do Ideflor-Bio, que detalharam as ações do projeto de fortalecimento dos parques, uma das iniciativas prioritárias do Instituto. O encontro também destacou projetos específicos em andamento no Parque Estadual do Utinga.

“A visita técnica ao Parque Estadual do Utinga oportunizou o conhecimento da política estadual de ecoturismo e a observação de um produto concreto ofertado pelo Parque, a trilha Patuá. Ambas experiências trouxeram uma significativa contribuição para a formação dos alunos, em um segmento estratégico em tempos de COP 30”, avaliou o professor Álvaro do Espírito Santo, ressaltando a importância do aprendizado em campo para a qualificação dos futuros profissionais do setor.

Importância -O Parque Estadual do Utinga é uma das principais UCs do Pará, oferecendo uma série de atividades voltadas ao turismo sustentável, como trilhas, ciclovias e observação da fauna e flora amazônica. A visita dos alunos reforçou o papel do Parque como referência para o ecoturismo na região, alinhando-se às diretrizes da conservação ambiental e do desenvolvimento sustentável.

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Para o gerente da Região Administrativa de Belém do Ideflor-Bio, Júlio Meyer, a troca de conhecimentos entre gestores públicos e acadêmicos é essencial para a evolução do ecoturismo no estado. “É fundamental que os futuros profissionais do turismo compreendam o papel das UCs e como elas podem contribuir para o desenvolvimento sustentável. Essa aproximação com o meio acadêmico fortalece a formação dos alunos e incentiva a valorização do patrimônio natural paraense”, destacou.

Aprendizagem -Além da palestra e da visita à trilha Patuá, os alunos puderam conhecer mais sobre a infraestrutura do Parque e os desafios da gestão ambiental em um território de grande importância para a conservação da biodiversidade. O evento reforçou a conexão entre pesquisa acadêmica e práticas de turismo sustentável, preparando os estudantes para os desafios do setor.

Durante a visita ao Parque Estadual do Utinga, a condutora de trilhas Aryane Gondim se surpreendeu ao perceber que muitos alunos, apesar de morarem em Belém, nunca haviam explorado a área. Segundo ela, o Parque integra um importante corredor ecológico, ao lado da Área de Proteção Ambiental (APA) Belém e do Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, que contorna a Região Metropolitana e auxilia na preservação ambiental.

“A maioria dos alunos nunca tinha visitado o Parque do Utinga, mesmo morando em Belém. Expliquei a eles que o parque faz parte de um corredor ecológico que ajuda a preservar nosso maior patrimônio: a Amazônia de pé. Muitas vezes, pensamos no patrimônio apenas como algo arquitetônico ou cultural, mas temos também a floresta, viva e latente dentro da zona metropolitana. Para que o turista se encante por Belém, precisamos primeiro entender o quão incrível ela é. Na trilha, vimos uma aranha-caranguejeira, cinco preguiças – uma bem próxima do chão –, uma jiboia e ouvimos diversos pássaros. Eles saíram felizes com a experiência, e quero que saibam transmitir essa paixão pelo parque e pela cidade. Também falamos sobre o patauá, um vinho amazônico que já fez parte da nossa cultura alimentar, mas que hoje quase não consumimos. Precisamos resgatar esse conhecimento e essa identidade por meio da experiência para que seja repassado adiante”, enfatizou a especialista.

Com a realização da COP 30 em Belém, o fortalecimento das UCs e a promoção do ecoturismo ganham ainda mais relevância. A experiência dos alunos da UFPA no Parque Estadual do Utinga contribui para a formação de profissionais capacitados a atuar em um mercado que alia preservação ambiental e desenvolvimento econômico.

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