Uma onda de indignação tomou conta do país após vídeos chocantes de estudantes de medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa) praticando um comportamento sexualmente explícito, apelidado de "masturbação coletiva", viralizarem nas redes sociais. Como resultado, deputados estão agora pressionando por uma proibição rigorosa dos famosos "jogos de medicina", que tradicionalmente envolvem atividades sociais e competições entre os estudantes de medicina.
Os vídeos, que se tornaram virais em questão de horas, mostram um grupo de estudantes de medicina da Unisa envolvidos em atos sexualmente explícitos. O incidente chocante trouxe à tona não apenas preocupações sobre a cultura estudantil em algumas faculdades de medicina, mas também sobre a falta de regulamentação em torno dessas tradições.
"Estamos falando de estudantes que deveriam estar focados em suas carreiras médicas, mas em vez disso, estão envolvidos em atividades inaceitáveis. Precisamos tomar medidas para proteger a dignidade e a ética da profissão médica."
Outros parlamentares, incluindo membros de diferentes partidos, rapidamente se uniram ao apelo por regulamentações mais rígidas em torno dos jogos de medicina. Muitos deles argumentam que o conteúdo sexualmente explícito e o consumo excessivo de álcool associados a essas tradições são incompatíveis com os valores éticos e profissionais da área da saúde.
Além da Unisa, outras faculdades de medicina também estão sob escrutínio. Relatos de comportamento semelhante surgiram em várias instituições em todo o país, levantando preocupações sobre a extensão do problema e a necessidade de uma ação abrangente.
A proposta de proibir os jogos de medicina é vista por alguns como uma medida extrema, mas os defensores argumentam que é necessária para garantir que os futuros profissionais de saúde estejam comprometidos com a ética e a responsabilidade em sua formação. O debate sobre como equilibrar tradições estudantis com padrões éticos e profissionais está longe de ser concluído, mas os eventos recentes têm aumentado a pressão sobre os legisladores para agirem.
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