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Em 2025, Educação do Acre se fortaleceu com ações que atravessam distâncias e desafios

Miqueias Ferreira, de 10 anos, aluno da Escola Estadual Rural Floresta, localizada na fronteira entre os municípios de Capixaba e Senador Guiomard,...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Acre
31/12/2025 às 08h41
Em 2025, Educação do Acre se fortaleceu com ações que atravessam distâncias e desafios
Foto: Reprodução/Secom Acre

Miqueias Ferreira, de 10 anos, aluno da Escola Estadual Rural Floresta, localizada na fronteira entre os municípios de Capixaba e Senador Guiomard, conta que sua rotina começa bem cedo: “Eu me acordo geralmente 4 ou 5 horas da manhã, tomo banho, me arrumo, pego minhas coisas e espero o barco para a escola”. Quando não tem aula, o estudante ajuda os pais em casa e revela que a maior motivação que tem para ir à escola é “estudar, conseguir se formar numa faculdade e cursar engenharia”.

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Miqueias é um dos alunos das 411 escolas do Acre que estão localizadas no meio da floresta, entre os quase 600 estabelecimentos da rede, sendo 269 rurais e 142 indígenas. Essas unidades atendem 6.533 estudantes indígenas e outros 30.930 que vivem em comunidades extrativistas, ribeirinhas ou agrícolas.

Miqueias Ferreira estuda na Escola Estadual Rural Floresta e quer ser engenheiro. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Miqueias Ferreira estuda na Escola Estadual Rural Floresta e quer ser engenheiro. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Em 2025, a rede estadual manteve praticamente o mesmo número de matrículas, com 137.031 estudantes, frente a 137.459 em 2024. Houve crescimento da matrícula urbana, que passou de 99.996 para 101.195 alunos. Ao mesmo tempo, o índice de matrículas rurais foi reduzido de 30.930 para 29.815 estudantes, e a Educação Indígena passou de 6.533 para 6.021 alunos, refletindo mudanças naturais da população.

“No Acre, educação não é só sala de aula. É ocupação e presença. Em 2025, nosso compromisso foi garantir que a aprendizagem chegasse a todos os territórios, com políticas de acesso, permanência e qualidade, para que os alunos tivessem educação em sua comunidade. O nosso esforço é que o estudante acesse a educação”, defende o titular da Secretaria de Educação e Cultura (SEE), Aberson Carvalho.

Caminhos da Educação no meio do campo, das águas e da floresta

O programa Caminhos da Educação do Campo, das Águas e das Florestas, desenvolvido pela SEE, consolidou-se como uma estratégia fundamental para assegurar acesso, permanência e equidade na educação básica.

Mais de 13,8 mil alunos receberam atendimento diferenciado por meio do programa Caminhos da Educação. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Mais de 13,8 mil alunos receberam atendimento diferenciado por meio do programa Caminhos da Educação. Foto: Mardilson Gomes/SEE

O programa atende escolas e comunidades localizadas em áreas rurais, ribeirinhas e florestais de difícil acesso, alcançando mais de 13,8 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio, distribuídos em 206 escolas/polos e 260 anexos, em 21 municípios acreanos. “A atuação considera as especificidades do território amazônico, com adequação do calendário escolar, organização de turmas multisseriadas e apoio permanente às escolas de difícil acesso”, explica a chefe do Departamento de Educação do Campo, Maria Clara Siqueira.

Na Educação Infantil, o Caminhos atende 4.276 crianças, garantindo o acesso à alfabetização e ao desenvolvimento infantil em comunidades onde o deslocamento até a escola é inviável para crianças pequenas. Para enfrentar essa realidade, os agentes de educação se dirigem até as casas das crianças, propiciando que a educação chegue de forma segura, contínua e adequada à realidade local.

Ao longo de 2025, o programa sustentou uma agenda contínua de formações, acompanhamentos pedagógicos e ações em serviço, reafirmando seu compromisso com uma educação pública que respeita os modos de vida, os tempos e os territórios dos povos do campo, das águas e das florestas. A SEE manteve e ampliou as ações da Educação Escolar Indígena nesses territórios amazônicos de difícil acesso, alcançando as 142 escolas indígenas e seus 29 anexos, totalizando 171 espaços escolares.

Mesmo com as especificidades geográficas e culturais da Amazônia acreana, a SEE avançou na ampliação da oferta do ensino médio indígena, com a abertura de duas novas turmas em territórios indígenas: na Aldeia Kampu, do Povo Nukini, e na Terra Indígena Kaxinawa da Praia do Carapanã, em Tarauacá.

O chefe do Departamento de Educação Escolar Indígena, Charles Falcão, explicou que a iniciativa garante que os estudantes tenham acesso à educação básica completa, sem a necessidade de se afastar de seus territórios e de seus modos de vida. “Isso assegura o direito à educação em diálogo com suas culturas, línguas, saberes tradicionais e organização social”, afirma.

A formação de professores indígenas seguiu como eixo estruturante da política educacional, com o início do Ensino Médio Magistério Intercultural, envolvendo 92 professores de oito povos indígenas, provenientes de nove municípios . No processo de implantação do Novo Ensino Médio, a SEE realizou oficinas pedagógicas interculturais diretamente nos territórios.

Na área de alimentação escolar, foram desenvolvidas oficinas de articulação comunitária para a implantação da alimentação regionalizada nas escolas indígenas, com recursos do Programa REM-KfW. Do território à sala de aula, a rede consolidou instrumentos de avaliação e produção de conteúdo para fortalecer a aprendizagem.

A edição de 2025 do Avalia Acre alcançou 24.322 alunos. Foto: Jorge Feitosa/SEE
A edição de 2025 do Avalia Acre alcançou 24.322 alunos. Foto: Jorge Feitosa/SEE

Avalia Acre marca avanços estratégicos na educação pública em 2025

Em 2025, a SEE consolidou importantes políticas voltadas à melhoria da aprendizagem e ao fortalecimento da gestão pedagógica na rede estadual. Entre elas, destacam-se o Sistema Estadual de Avaliação da Educação do Acre (Avalia Acre) e o fortalecimento das ações do Centro de Mídias (Cemeac), instrumentos fundamentais para monitorar resultados e ampliar o acesso à educação, com práticas pedagógicas inovadoras em todo o estado.

Instituído pelo Decreto Estadual nº 11.604/2024, o Avalia Acre é uma ação estratégica do governo do Estado voltada ao aperfeiçoamento da qualidade educacional que, em 2025, produziu diagnósticos sobre o nível de proficiência em língua portuguesa e matemática dos estudantes dos 2º e 5º anos do ensino fundamental.

A edição de 2025 do Avalia Acre foi realizada entre os dias 24 e 28 de novembro , com 24.322 alunos avaliados em 270 escolas da rede pública de ensino (estadual e municipais), distribuídas nos 22 municípios, num total de 1.541 aplicações.

Além de subsidiar a formulação de práticas pedagógicas mais efetivas, a prova contribui diretamente para a construção do Índice de Qualidade da Educação Municipal (Iqem), utilizado para definir o Índice de Participação dos Municípios no ICMS.

“O Avalia Acre é mais do que uma avaliação em larga escala. É um instrumento de gestão e justiça social. Ele nos permite compreender a realidade educacional de cada município e direcionar melhor recursos, políticas e ações pedagógicas, como o nosso governador Gladson Camelí gosta de reforçar”, destaca o secretário Aberson Carvalho.

Centro de Mídias Educacionais

O Centro de Mídias Educacionais do Acre (Cemeac) foi criado em 2020, como um departamento responsável por garantir que os estudantes não ficassem sem acesso total à educação quando o mundo enfrentou a pandemia de covid-19.

Em 2025, Centro de Mídias Educacionais do Acre produziu mais de 2.600 conteúdos. Foto: Mardilson Gomes
Em 2025, Centro de Mídias Educacionais do Acre produziu mais de 2.600 conteúdos. Foto: Mardilson Gomes

Em dezembro de 2023, foi inaugurada a sede da unidade, em Rio Branco, com estúdios e equipamentos próprios. Em 2025, foram realizadas 2.671 produções, como gravações de aulas, vídeos e produção de podcasts, entre outros conteúdos e materiais audiovisuais.

Dentre os números que mais se destacam estão as 1.186 videoaulas da educação híbrida gravadas e as produções para o programa Pré-Enem Legal (com videoaulas, aulões ao vivo e podcast), totalizando 390 conteúdos, além das produções para o Centro de Estudo de Línguas na modalidade de educação a distância (CEL EaD), por meio do qual jovens e adultos de sete municípios do estado puderam cursar inglês e espanhol, com mais de 800 aulas gravadas.

“Diante de todo esse trabalho que vem sendo realizado, a secretaria continua sendo destaque em âmbito nacional, perante o MEC, como o estado que mais produziu, que mais inovou e se empenhou nessa geração de conteúdo digital como estratégia pedagógica”, destaca o coordenador do Cemeac, Rarismar Bezerra. Com esse apoio em conteúdo e estratégia, a rede fortaleceu a preparação dos estudantes para exames que abrem portas para o ensino superior.

“As aulas do Pré-Enem Legal e da professora Patrícia foram essenciais”, afirmou a estudante Yasmin Cristina. Foto: Assessoria SEE
“As aulas do Pré-Enem Legal e da professora Patrícia foram essenciais”, afirmou a estudante Yasmin Cristina. Foto: Assessoria SEE

Preparação gratuita para o Enem

Desde a sua implementação, o Pré-Enem Legal se consolidou como uma das principais estratégias da SEE para ampliar o acesso dos estudantes da rede pública ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “O programa garante preparação gratuita, sistemática e alinhada à realidade dos alunos acreanos”, afirmou o chefe da divisão do programa, Humberto Miranda.

Com um time de professores gabaritados, em 2025 o Pré-Enem Legal ministrou aulas presenciais e remotas, materiais pedagógicos específicos, revisões temáticas e aulões estratégicos. Além de estarem disponíveis na internet, as aulas também foram transmitidas pelo canal Amazon Sat.

“No começo do ano eu não tinha condições de pagar um cursinho. As aulas do Pré-Enem Legal foram essenciais”, afirmou Yasmin Cristina Ferreira, aluna do 3º ano da Escola Estadual Henrique Lima, da capital acreana.

As aulas presenciais percorreram escolas de todos os municípios do estado, incluindo unidades do campo. No ambiente digital, as produções do programa ultrapassaram 20 mil acessos. Os conteúdos contemplaram videoaulas, lives com aulões temáticos e podcasts com entrevistas, além do Enem Comentado, que reúne a resolução das 180 questões da prova em pequenas videoaulas. Também foi desenvolvido um caderno de redação com dez temas para serem trabalhados com os estudantes, entre eles o etarismo, tema da redação do Enem 2025.

A proposta pedagógica considera o fator amazônico, adaptando a logística e o calendário às realidades locais. Como parte do planejamento para o próximo ciclo, a equipe do Pré-Enem Legal encerra o ano com a preparação de um conteúdo específico voltado para o vestibular de Medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac), que será realizado em janeiro.

Além da preparação para exames, a rede ampliou modelos de escola que fortalecem o aprendizado com mais tempo, currículo e protagonismo estudantil.

Expansão do ensino integral por todo o Acre

O ano marcou avanços importantes no ensino integral. O Acre encerra 2025 com 36 escolas integrais em funcionamento e se prepara para expandir significativamente essa política. A SEE anunciou a integralização de mais 25 unidades a partir de 2026.

Ações de protagonismo estudantil são fortalecidas no ensino integral. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Ações de protagonismo estudantil são fortalecidas no ensino integral. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A decisão reforça uma diretriz central da gestão: ampliar oportunidades de aprendizagem com qualidade comprovada. Um marco inédito é a implantação do modelo de ensino em escolas do campo, a partir do próximo ano.

Segundo a diretora de Ensino da SEE, Gleice Souza, a expansão leva equidade a todos os territórios: “A escola integral transforma trajetórias. Quando levamos esse modelo também para o campo, reafirmamos que todo estudante, da cidade, da floresta ou das águas, tem direito a oportunidades completas de aprendizagem”. Com as novas unidades, a rede passará a oferecer cerca de seis mil vagas em tempo integral.

Com mais tempo de escola, a rede ampliou oportunidades complementares que impactam diretamente o projeto de vida, como o ensino de idiomas.

Valorização profissional e fortalecimento da rede: o maior concurso da história da educação acreana

Para sustentar a expansão das políticas educacionais e garantir presença qualificada em todos os territórios, o governo do Acre realizou, em 2025, o maior concurso público da história da educação estadual .

Ao todo, foram abertas 3.000 vagas para profissionais da educação, sendo 2.500 para professores e 500 para cargos de apoio administrativo, reforçando o compromisso com a valorização profissional e a estruturação da rede.

O concurso responde a uma demanda histórica do sistema educacional acreano, especialmente em áreas de difícil acesso, como o campo, as águas e as florestas, onde a presença de profissionais efetivos é decisiva para garantir continuidade pedagógica, vínculo comunitário e qualidade do ensino.

A iniciativa integra um conjunto de ações voltadas à consolidação de uma política educacional que pensa o presente, mas projeta o futuro da rede pública estadual.

“A educação sempre foi prioridade no nosso governo, e ao longo desse período avançamos de forma concreta, especialmente na melhoria da estrutura das escolas, com reformas, ampliações e ambientes mais adequados para alunos e profissionais. Também fortalecemos a alimentação escolar, garantindo merenda de qualidade e a continuidade do prato extra, que é fundamental para a permanência e o aprendizado dos nossos estudantes. Seguimos trabalhando com responsabilidade e compromisso para oferecer uma educação mais digna e acolhedora em todo o Acre”, destacou o governador Gladson Camelí.

Das 2.500 vagas para professores, 500 foram separadas para professores da Educação Especial. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Das 2.500 vagas para professores, 500 foram separadas para professores da Educação Especial. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Centro de Estudo de Línguas avança em ensino bilíngue e aposta na EaD

O Centro de Estudo de Línguas (CEL) ampliou sua presença e reforçou sua missão de democratizar o ensino de idiomas para estudantes da rede pública. A unidade oferece cursos de inglês, espanhol e Libras como atividade complementar ao currículo, priorizando alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio.

Com turmas presenciais em Rio Branco, no Colégio Barão do Rio Branco, e em Cruzeiro do Sul, além da modalidade EaD para sete municípios, o centro alcançou 7.329 alunos, entre matrículas e rematrículas ao longo do ano.

O CEL também se destacou pela qualidade da formação docente, evidenciada na seleção do professor Igo Filipe Brito para o Programa de Desenvolvimento para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos (PDPI) , com curso intensivo de seis semanas no Texas.

Centro de Estudo de Línguas (CEL) expande o atendimento na aposta de aulas a distância. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Centro de Estudo de Línguas (CEL) expande o atendimento na aposta de aulas a distância. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Coordenadora-geral do CEL, Simone Pessoa ressalta que a gestão prioriza o aprendizado do aluno: “Nós trabalhamos para que cada estudante tenha acesso a um ensino de línguas que faça diferença em sua trajetória”.

Em 2026, o atendimento via EaD será expandido para os municípios de Assis Brasil, Capixaba e Plácido de Castro. A ampliação de oportunidades também passou por políticas de inclusão e retomada de trajetórias escolares interrompidas.

Educação de Jovens e Adultos fortalece a inclusão no Acre

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) encerra o ano reafirmando seu compromisso com a transformação social. Reconhecida como porta de acesso a novos sonhos e oportunidades, a modalidade tem sido fundamental para garantir que estudantes que não concluíram os estudos na idade adequada possam retomar sua trajetória educacional com dignidade, apoio e perspectivas reais de mudança.

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Ao longo do ano, a EJA consolidou sua atuação como uma política essencial de enfrentamento às desigualdades educacionais, ampliando o alcance das ações voltadas à inserção social e ao acesso ao conhecimento.

Um dos marcos de 2025 foi a expansão da Busca Ativa Escolar da EJA, estratégia que, além de localizar e orientar jovens e adultos que necessitam retornar às salas de aula, trouxe uma inovação inédita para a educação acreana: a oferta de cursos de qualificação profissional integrados à escolarização. As inscrições para o ano letivo de 2026 já estão abertas.

Fortalecimento da formação superior nos Polos UAB

Em 2025, os polos UAB consolidaram-se como pontos estratégicos de formação acadêmica e profissional. Só em Rio Branco, 612 estudantes foram atendidos em cursos de graduação, pós-graduação e especializações.

Com a abertura de novas especializações em áreas como governança, gestão pública, direitos humanos, EJA e tecnologias educacionais, o polo reforçou seu papel como estruturante na qualificação de servidores e educadores.

Para a coordenadora do polo de Rio Branco, Samara Zegarra, “2025 foi um ano de consolidação e crescimento”. Foto: Mardilson Gomes
Para a coordenadora do polo de Rio Branco, Samara Zegarra, “2025 foi um ano de consolidação e crescimento”. Foto: Mardilson Gomes

Aprender, mesmo em circunstâncias longe da sala de aula

O Acre recebeu o 13º Encontro Nacional de Atendimento Escolar Hospitalar e Domiciliar (ENAEHD) e o 3º Simpósio Internacional (SINAEHD) , reforçando a integração entre Educação e Saúde para garantir o direito de aprender em todas as circunstâncias. Na abertura, o secretário Aberson Carvalho resumiu o compromisso governamental, ao afirmar que “o Acre é um estado que garante a escola onde o aluno estiver”. O encontro reforçou a ideia de que a escola não é só prédio: é vínculo.

O debate conversa com o que o Atendimento Pedagógico Hospitalar e Domiciliar (APD) faz todos os dias. Em formação continuada com professores da modalidade, a rede fortaleceu práticas para que a aprendizagem prossiga com acolhimento e adaptação à realidade clínica de cada estudante. A professora Eliana de Oliveira, da Classe Hospitalar do Hospital da Criança, resume o sentido do trabalho: “A gente percebe que, enquanto há vida, há vontade de aprender”.

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Para quem está do outro lado do caderno, o resultado é continuidade e horizonte. Estudantes acompanhados pelo APD relatam que, apesar das limitações físicas, seguir conectados com a aprendizagem os motiva a permanecer no ensino.

MultiArte fortalece políticas culturais, usando a arte como incentivo à leitura e educação antirracista na rede estadual

Por meio da Divisão de MultiArte, a SEE promoveu um conjunto expressivo de ações que fortaleceram o acesso à cultura, à arte e à leitura em escolas da rede estadual. Ao longo do ano, a Divisão intensificou atividades voltadas ao acesso das manifestações artísticas e à promoção de práticas que dialogam com a Educação Antirracista, ampliando debates e experiências culturais no ambiente escolar.

Entre as principais ações de 2025, destaca-se o espetáculo Tons da Resistência , concebido para fortalecer a valorização da cultura afrodescendente e fomentar discussões sobre identidade, ancestralidade e igualdade racial. A apresentação percorreu escolas e espaços culturais, alcançando estudantes e professores com uma proposta sensível e educativa.

Espetáculo Tons da Resistência, promovido pelo Multiarte, levou reflexões sobre cultura afrodescendente, identidade e igualdade racial por meio da arte a escolas da rede estadual. Foto: Mardilson Gomes
Espetáculo Tons da Resistência, promovido pelo Multiarte, levou reflexões sobre cultura afrodescendente, identidade e igualdade racial por meio da arte a escolas da rede estadual. Foto: Mardilson Gomes

Além do espetáculo, foram realizadas performances e shows de temática étnico-racial, que aproximaram as escolas de produções artísticas locais e ampliaram o diálogo sobre diversidade, respeito e direitos humanos.

A leitura também ocupou lugar de destaque nas ações da divisão ao longo de 2025, com contação de histórias realizada em diferentes regionais, estimulando o hábito de leitura entre crianças, jovens e adultos da rede estadual.

O MultiArte também estendeu suas ações para além do ambiente escolar. Os professores receberam formação com o projeto Música e Movimento, além de oficina de contação de histórias, com promoção de eventos culturais integrados às atividades pedagógicas.

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