
A iniciativa promove acolhimento, reflexão e reforça o processo de ressocialização de adolescentes

Foto: Lincoln/Sejusc e Ygson França/Sejusc
Com o propósito de fortalecer a ressocialização e aproximar os adolescentes de suas famílias, a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) realizou, neste mês de dezembro, confraternizações natalinas nos Centros Socioeducativos que coordena. O momento reuniu socioeducandos, familiares e colaboradores, promovendo integração, acolhimento e reflexão.
A iniciativa da Sejusc reforça o convívio familiar como ferramenta essencial no processo de reintegração social dos adolescentes, contribuindo para a construção de novos caminhos pautados na responsabilidade, no diálogo e na dignidade humana.
“Este é um momento de reflexão e de aproximação, em que os socioeducandos podem estar com suas famílias para celebrar o fim de ano. É também um tempo de renascimento, de novas possibilidades e de fortalecimento dos vínculos familiares”, destacou a secretária da Sejusc Jussara Pedrosa.
A secretária executiva de Direitos da Criança e do Adolescente (Sedca), Rosalina Lôbo, ressaltou que a participação da família nas ações desenvolvidas dentro dos centros socioeducativos é fundamental para o processo de ressocialização, além de reconhecer o trabalho da equipe técnica envolvida.

Foto: Lincoln/Sejusc e Ygson França/Sejusc
“Esse trabalho é construído de forma conjunta, envolvendo arte, educação, cultura e cidadania, com o objetivo de preparar os adolescentes para o período pós-medida socioeducativa. A presença da família é essencial, em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e com o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase)”, pontuou.
Segundo a assistente social do Centro Socioeducativo de Semiliberdade Masculino, Mônica Lopes, o momento vivido durante a confraternização é simbólico. “Essa ação busca unir o centro socioeducativo, o adolescente e a família. Desenvolvemos aqui o projeto Família Ativa, que aproxima a família do adolescente e da medida socioeducativa, contribuindo para que esse processo seja cumprido de forma responsável e eficaz”, explicou.

Foto: Lincoln/Sejusc e Ygson França/Sejusc
Para os adolescentes, o momento também representa esperança e reconhecimento das oportunidades geradas pelo processo socioeducativo. Um socioeducando de 15 anos, em cumprimento de medida de semiliberdade, relatou que encontrou apoio e novas perspectivas.
“Hoje eu estou trabalhando, graças à oportunidade que recebi aqui. A equipe sempre esteve presente, oferecendo apoio e orientação. Aprendi que os momentos difíceis passam e que sempre existe a chance de seguir em frente”, relatou.
Centros
Executado pela Sejusc, o sistema socioeducativo do Amazonas é composto por cinco unidades: Centros Socioeducativos Senador Raimundo Parente; Dagmar Feitoza; Semiliberdade Masculino; Centro de Internação Feminina e Unidade de Internação Provisória Masculina e Feminina – que atuam no cumprimento das medidas.