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Família joga unida: o amor pelo voleibol que une gerações no IV Copão “Eu Amo Parintins”

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Redação
Por: Redação Fonte: Prefeitura de Parintins - AM
11/12/2025 às 10h10
Família joga unida: o amor pelo voleibol que une gerações no IV Copão “Eu Amo Parintins”
Foto: Sidney Simas
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De iniciativa da Prefeitura de Parintins, o IV Copão “Eu Amo Parintins”, marca história não somente pelos grandes duelos esportivos, mas por momentos emocionantes e inspiradores, como a participação de famílias que jogam juntas e compartilham o amor pelo esporte. É o caso da professora Sandra Helena Costa, 56 anos, que participou do vôlei de praia junto com a filha Sandrelly Costa, 29 anos, e mostram que o esporte pode ser uma poderosa ferramenta de união e superação. 

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Jogando juntas, mãe e filha são bicampeãs do Copão Parintins no vôlei de praia (2022 e 2023). Ano passado (2024) a professora foi acometida por um infarto que lhe deixou fora da competição. Esse ano (2025), a dupla voltou às areias e representou o bairro Itaúna II. Juntas, elas foram vice-campeãs no voleibol de quadra e quarto lugar no vôlei de praia.

Amor da Família pelo Voleibol

“Minha vida esportiva relembra o grupo de jovens do Sagrado Coração de Jesus, no Parque das Castanholeiras, mas principalmente da Escola Brandão de Amorim, onde iniciamos a jogar o voleibol, onde conheci meu primeiro namorado e meu esposo (Aldenor). Desde então, não deixamos de jogar, pra onde nós íamos nossos filhos iam juntos e esse amor foi crescendo cada vez mais e isso foi transmitido automaticamente pra eles, tanto é que a nossa casa tem uma quadra de areia e a modalidade cresce diariamente no convívio familiar. É um esporte que respiramos. O voleibol pra gente é vida, é família, é amor”, conta feliz, Sandra.

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Sandrelly cresceu vendo o pai e mãe jogando vôlei. O amor pelo esporte foi inevitável. “O voleibol sempre fez parte desde criança. É algo que une a nossa família, faz parte da nossa rotina, cresci assistindo jogos, torcendo, aprendendo valores importante como a disciplina, respeito, trabalho em equipe. O vôlei é muito mais do que um esporte pra gente, é um laço familiar que atravessa gerações”, relata comum sorriso no rosto.

Jogar em Família 

“Jogar com a minha filha é algo inexplicável. Sempre jogamos juntas, somos bicampeãs do copão no vôlei de praia. Ano passado não pude  jogar, mas esse ano estamos juntas novamente. É gratificante ver o sorriso da minha filha, sua vibração, garra, e ver isso me passa sempre um filme na cabeça do orgulho que eu tenho dela, pois ela me relembra como eu jogava, com esse vigor da juventude, da vontade de jogar, do prazer de se sentir bem jogando. Me sinto muito feliz por eu ainda continuar jogando ao lado dessa grande guerreira que é a minha filha”, diz emocionada Sandra.

Sandrelly afirma que jogaria o lado da mãe é sempre um aprendizado, um prazer. “Jogar com a mãe é uma emoção única. É reviver tudo que aprendemos juntas, agora uma do lado da outra na mesma quadra. Sinto muito orgulho, gratidão e uma alegria que não cabe no peito. Cada ponto no lado dela é especial, porque não é só jogar, mas é sobre o momento que poucas pessoas tem a sorte de experimentar”, destaca a filha.

Superação por meio do Voleibol

Com 56 anos, a professora é um exemplo de superação, que encontra no voleibol junto com a filha uma forma de se reabilitar e se sentir viva, mostrando que o esporte pode ser uma fonte de amor, união de gerações e de recuperação da saúde.

“O voleibol me ajudou a superar a fase da minha adolescência, um acidente de carro quando eu tinha 20 anos, onde eu perdi um lado da vista e quando eu estava na UTI a única coisa que eu pensava era poder sair e voltar a jogar voleibol. No passado (2024), quando eu tive um infarto, passei 40 dias em Manaus, e o voleibol me trouxe de volta depois do tratamento voltei a jogar. Desde 2003 eu luto contra a fibromialgia que é uma doença crônica que na maior parte do tempo a gente sente dor, mas em meio a tudo isso tem o esporte que me ajuda a ameniza a dor, a ansiedade de querer fazer as coisas e as vezes não poder. O momento que eu estou jogando é que o meu corpo reage, a defender contra a dor, contra a angústia de as vezes parar de jogar, mas o voleibol me motiva”, disse emocionada. 

Apoio da Família 

“Mminha família como um todo tem um papel fundamental, porque não me deixam parar, desistir. As vezes eu penso em parar de jogar, mas por conta dessa resposta que é praticar esporte para o meu corpo, me faz me sentir viva para superar pelo menos estar em alguns momentos sem dor. É gratificante demais e, graças a Deus, tenho esse incentivo da minha família, da minha vontade de continuar vivendo, de continuar jogando”, externa professora Sandra.

Sandrelly conta que o voleibol e o apoio da família foram fundamentais para a recuperação da mãe. “Sobre a recuperação dela, pra quem sabe, acompanhou, foi um momento muito difícil, mas graças a Deus ela voltou para às quadras, com saúde e cada partida que a gente faz é sempre bom lembrar que a vida pode recomeçar, e que o esporte, o voleibol pode ser ponte e fonte de alegria”, afirma.

Família Costa Amaral

A família Costa Amaral é conhecida em Parintins por sua paixão pelo esporte. O casal se conheceu por meio do voleibol. Aldenor, o pai, foi jogador e treinador de voleibol e sempre incentivou os filhos a praticarem o esporte. Sandra Helena, a mãe, é professora de Educação Física e treinadora de voleibol da escola ASA’s, fundada no quintal de casa. Eles ensinaram os filhos a jogar voleibol. Para a família, o voleibol é mais do que um esporte, é uma forma de vida.


Texto: Kedson Silva - SEMJEL/SECOM
Foto: Sidney Simas - SECOM
E-mail: [email protected]
Site: www.parintins.am.gov.br
Secretaria Municipal de Comunicação (SECOM/Parintins

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