Falar com a Gazeta!
Gazeta Buritis
Publicidade

Dorinha lamenta casos recentes de feminicídio e cobra reação do país

Ao discursar no Plenário nesta terça-feira (2), a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) lamentou a ocorrência de vários casos de feminicídi...

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Senado
02/12/2025 às 18h46
Dorinha lamenta casos recentes de feminicídio e cobra reação do país
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Ao discursar no Plenário nesta terça-feira (2), a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) lamentou a ocorrência de vários casos de feminicídio nos últimos dias. Segundo ela, o Brasil precisa enfrentar esse tipo de crime de maneira séria e urgente.

Continua após a publicidade
Receba, no WhatsApp, as principais notícias da Gazeta Buritis!
ENTRAR NO GRUPO

Entre os crimes recentes, a senadora citou o caso de Rosilene Barbosa, 38 anos, que morreu com vários tiros dados pelo ex-marido, em Rio Verde (GO). Tatiana Correia dos Santos, também de 38 anos, morreu após ser esfaqueada pelo ex-companheiro em Cordeirópolis (SP). Outra ocorrência lembrada pela parlamentar foi a de Jane Oliveira, 47 anos, morta a facadas pelo ex-marido em Valparaíso (GO).

Dorinha lembrou ainda de Tainara Souza Santos, 31 anos, que foi atropelada e arrastada de carro por um homem, em São Paulo. Ela foi operada, teve as pernas amputadas e está internada em estado grave.

— Eu quero falar de respeito. Não queremos favores. Queremos respeito e que o Brasil enfrente de verdade o feminicídio — pediu.

Continua após a publicidade
Anúncio

De acordo com a senadora, 97% dos feminicídios são cometidos por homens que percebem a mulher como sua "propriedade". A cada 10 casos, informou ela, oito são cometidos por companheiros ou ex-companheiros, e muitos deles ocorrem na casa da mulher.

Dorinha disse que, para mudar esse quadro de violência contra as mulheres, é preciso que o Brasil invista em educação, punição e proteção.

— A mulher que se separa, quer ser independente ou sai de casa não comete crime. Mas há quem mate por isso. É preciso denunciar, proteger e ao mesmo tempo punir. Nenhuma morte a mais! — cobrou a senadora.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários