
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, na tarde desta terça-feira (25), a 28ª reunião ordinária híbrida, sob a presidência do deputado Eduardo Botelho (União). Realizada na Sala de Reuniões das Comissões Deputada Sarita Baracat, Botelho assegurou que a CCJR deverá manter o ritmo votações até início do recesso de fim de ano.
“Deveremos seguir realizando reuniões pelas próximas três semanas. A previsão de recesso é entre os dias 18 e 20, então até 17 ou 18 a CCJR continuará funcionando normalmente”, afirmou Botelho.
Dentre os 28 itens incluídos na pauta, recebeu parecer favorável a Mensagem 134/2025, aposto ao Projeto de Lei 1496/2025 , que autoriza o Poder Executivo a alienar, na modalidade de venda direta, o imóvel que especifica ao Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras em Mato Grosso (OCB/MT), que consta na Ordem do Dia, da sessão desta quarta-feira (26).
Botelho destacou a importância da força-tarefa para o andamento dos trabalhos da comissão, inclusive aos projetos voltados à agricultura familiar.
“Temos trabalhado muito para viabilizar ações que fortaleçam nossa agricultura. Somos favoráveis à horta comunitária, que agrega valor, aprendizado e distribuição de conhecimento”, destacou Botelho, ao se referir ao PL 1304/2023 , com parecer favorável, de autoria do deputado Fabio Tardin. Esse projeto altera a Lei 10.996/2019, que institui o Programa Estadual de Incentivo ao Cultivo de Hortas Domésticas em áreas urbanas e rurais de Mato Grosso e dá outras providências.
Além do deputado Diego Guimarães (Republicanos), também presente na reunião, o deputado Wilson Santos (PSD) chamou atenção para projetos que tratam do acompanhamento de filhos de vítimas de feminicídio. Um deles, o PL 2303/2023 , de sua autoria, que recebeu parecer favorável. Ele dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão de dados relativos aos filhos menores de idade de mulheres vítimas de morte violenta e feminicídio nas ocorrências registradas em Mato Grosso.
“Há uma série de questões envolvendo a violência contra a mulher. Após o feminicídio, encontramos famílias destruídas e o Estado precisa ter informações desde o boletim de ocorrência para acompanhar essas crianças”, afirmou.
Wilson destacou ainda a vulnerabilidade econômica dessas famílias. “No Brasil, muitas mães são chefes de família. Quando são assassinadas, os filhos ficam sem estrutura financeira nenhuma. Para agravar, o agressor, muitas vezes o pai, pode inclusive receber auxílio financeiro federal. Já propus que esse benefício seja transferido à família da vítima, não ao feminicida”, informou.
Dentre outros projetos, a CCJR também deu parecer favorável para: PL 45/2024 , que institui o Balcão Virtual nos órgãos públicos, com a interação por videoconferência do ente público e usuários particulares, de autoria do deputado Valdir Barranco. PL 2337/2023 que institui a Semana Estadual de Valorização dos Conselheiros Tutelares de Mato Grosso, de autoria do deputado Paulo Araújo. O deputado Fabio Tardin (PSB) participou de forma online.