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Com 333 mil pessoas ocupadas, o Acre alcança o maior nível de emprego dos últimos 13 anos. A taxa de desocupação permanece em 7,4%, conforme aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Trimestral, divulgada pelo IBGE na última sexta-feira (14).
Os dados revelam que o Acre possui 661 mil pessoas em idade de trabalhar. Desse total, 360 mil integram a força de trabalho, enquanto 301 mil estão fora dela. Entre os ocupados, 155 mil atuam no setor privado, o maior número da série histórica, sendo que 90 mil possuem carteira assinada. No setor público, são 74 mil trabalhadores, e há ainda 152 mil pessoas em situação de ocupação informal.
O nível de ocupação no estado foi de 50,4% no terceiro trimestre, mantendo-se estável em relação ao segundo. Já a taxa de desocupação permaneceu em 7,4%, o que representa cerca de 27 mil pessoas em busca de trabalho.
As pessoas ocupadas tiveram rendimento médio mensal de R$ 2.795, valor 9,8% superior ao registrado no trimestre anterior.
Para ajudar a entender o perfil econômico e produtivo do país, o IBGE divulgou, na quinta-feira, 13, o Cadastro Central de Empresas (Cempre) , que apontou que, em termos reais, o salário médio mensal pago em 2023 pelas empresas acreanas cresceu 7,5%, chegando a R$ 3.453,90, o que equivale a 2,6 salários mínimos (o valor de 2022 foi corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, tendo como referência o ano de 2023).
Isso gerou impacto direto no valor do pagamento de salários e outras remunerações, que totalizou R$ 7.066.573,00. O Cempre é uma base de dados mantida pelo IBGE que reúne informações sobre todas as empresas e organizações formais que possuem CNPJ ativo, incluindo empresas privadas, órgãos públicos e instituições sem fins lucrativos.
Em 2023, o Acre contabilizou 25.547 empresas e organizações formais, o que representa um crescimento de 5,7% em relação ao ano anterior, quando o estado registrava 24.171 unidades. O levantamento também aponta que o número de pessoas ocupadas no estado chegou a 186.751, sendo 160.865 assalariados, o que indica um aumento de 6,9% no total de vínculos empregatícios formais.
O governador do Acre, Gladson Camelí, celebrou os dados positivos sobre o crescimento da economia local e reforçou o papel da iniciativa privada nesse processo. Segundo ele, os números recentes mostram que as políticas públicas adotadas pelo governo estadual, aliadas a ações de incentivo ao setor produtivo, estão surtindo efeito.
“O Acre está no caminho certo. Os dados comprovam que o fortalecimento da iniciativa privada, com apoio do Estado, tem gerado resultados concretos. Estamos vendo um desenvolvimento econômico que começa a despontar com mais força”, afirmou o governador.
Camelí também destacou os esforços do governo para reduzir a burocracia e facilitar a vida de quem quer empreender. Ele citou programas voltados à desburocratização e ao trabalho da Junta Comercial do Estado do Acre (Juceac), que integra a Sala do Empreendedor, como exemplos de ações que têm feito a diferença.
“A Sala do Empreendedor tem sido uma aliada fundamental. Com o apoio da Juceac, conseguimos agilizar a abertura de empresas e dar mais segurança jurídica aos nossos empreendedores. Isso é essencial para atrair investimentos e gerar empregos”, disse.
Para o governador, o objetivo é criar um ambiente favorável para que o Acre se destaque cada vez mais como um estado competitivo, inovador e economicamente sustentável. “Queremos que o jovem que sonha em abrir seu próprio negócio, o produtor rural, o comerciante, todos tenham as mesmas oportunidades. O nosso compromisso é garantir que o Estado seja um parceiro de quem quer crescer e gerar renda”, concluiu.
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