
No setor aquaviário, o Nordeste acumulou, nos nove primeiros meses do ano, 65,1 milhões de toneladas movimentadas nos portos públicos da região, de acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O volume de cargas revela um movimento de crescimento expressivo nos granéis sólidos, com alta de 3,6%, e avanço consistente nos contêineres, de 2,3%, que vêm ganhando peso na matriz portuária nordestina.
De janeiro a setembro, a soja, em particular, assumiu o protagonismo, alcançando 13,9 milhões de toneladas e se tornando a principal mercadoria da região, avanço de mais de 11% frente ao ano passado. O desempenho impulsionou o Porto do Itaqui (MA), que registrou 28,3 milhões de cargas transportadas e cresceu 8,73%, consolidando-se como o porto com maior movimentação do Nordeste e um dos principais corredores de exportação do país.

Em paralelo, Suape (PE), mesmo com retração no volume total, puxada pela queda do granel líquido, manteve uma posição de destaque. O porto liderou novamente a movimentação de contêineres no Nordeste, atingindo 5,5 milhões de toneladas, o que reforça seu papel como hub logístico para navegação de longo curso e distribuição para todo o país.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que os resultados confirmam a força estrutural do Nordeste e o impacto dos investimentos em infraestrutura promovidos pelo Governo Federal. “O Nordeste tem papel estratégico para o Brasil e segue avançando na diversificação de cargas e na modernização dos portos. Estamos trabalhando para ampliar eficiência, competitividade e qualidade dos serviços portuários, garantindo mais segurança para o setor e fortalecendo os corredores logísticos que impulsionam o desenvolvimento da região”, afirmou.
Além de Itaqui e Suape, os portos de Salvador (BA), com 4,6 milhões de toneladas, Aratu (BA), 4,5 milhões, e Fortaleza (CE), 3,6 milhões, tiveram variações moderadas, acompanhando o comportamento das cargas líquidas e petroquímicas. Nos destaques, nos nove meses do ano, os granéis sólidos cresceram 3,63%, os contêineres avançaram 2,32%, e a carga geral manteve alta de 1,30%.
O Ministério de Portos e Aeroportos segue executando ações para modernizar a infraestrutura portuária regional, ampliar a capacidade dos terminais e garantir previsibilidade regulatória, com foco em eficiência logística, redução de custos e estímulo ao desenvolvimento econômico do Nordeste.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos