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O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead), iniciou nesta semana as atividades do Laboratório de Digitalização do Arquivo Público do Acre, em Rio Branco. A iniciativa busca a correta preservação da memória administrativa e histórica do Acre.
Com a implantação do laboratório, o Arquivo Público passa a operar com um fluxo contínuo de trabalho, que inclui seleção, classificação, higienização, digitalização e inserção dos arquivos no sistema Alfresco, plataforma utilizada para gerenciamento eletrônico de documentos.
“Existe agora todo um processo para a digitalização. Nós iniciamos esse trabalho com a seleção e a classificação dos documentos, depois seguimos para a higienização, digitalização e, por fim, a inserção dos arquivos no sistema Alfresco. Assim, os servidores vão selecionando e classificando os documentos”, explica Cleilda Braga Dias, gestora do Arquivo Público do Acre e vice-presidente da Rede de Arquivos Públicos Estaduais e do Distrito Federal.
“Após essa etapa, passamos a responder aos processos no SEI, que se tornará muito mais ágil a partir de agora. Com isso, já estamos começando a aplicar os instrumentos de gestão documental implementados no Estado do Acre, que são o Plano de Classificação e a Tabela de Temporalidade”, reforçou a gestora.
Para Cleilda Braga, a criação do laboratório representa mais do que tecnologia funcional: é um investimento estratégico na preservação da história e na modernização da administração pública. “A criação de um laboratório de digitalização é fundamental para garantir a preservação e o acesso ao nosso patrimônio documental. Ao digitalizar os arquivos, protegemos os documentos originais contra danos e ampliamos o acesso da população. A digitalização moderniza a gestão pública, facilita a transparência e valoriza a nossa memória histórica. É um investimento que preserva o passado, melhora o presente e prepara o futuro da administração pública”, afirmou.
A secretária adjunta de Gestão Administrativa da Sead, Keuly Costa, afirma que o laboratório faz parte de uma agenda mais ampla de modernização da gestão pública estadual: “O Laboratório de Digitalização representa um salto importante na forma como o Estado organiza, preserva e disponibiliza sua documentação. Essa iniciativa otimiza processos internos, reduz o acúmulo de documentos físicos e reforça nosso compromisso com a transparência e com a prestação de serviços mais ágeis à população. Estamos construindo uma administração pública mais moderna, eficiente e conectada”, afirmou.
A instituição também orienta os órgãos estaduais sobre boas práticas de gestão documental e atende diariamente cidadãos, pesquisadores e estudantes interessados no acervo histórico e administrativo.
O governo segue em ritmo acelerado com as obras da estrutura, localizada na Alameda Ministro Miguel Ferrante, no Portal da Amazônia. O novo espaço contará com setores administrativos e técnicos, como salas de acervos, mezanino, áreas de triagem, conservação, restauração, identificação, classificação, núcleo de digitalização e ambientes de arquivamento. A obra possui 2.047,80 m² de área construída e 1.993,08 m² de área pavimentada, com investimento aproximado de R$ 6,5 milhões, fruto de convênio com a Caixa Econômica Federal, por meio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).
Com a implantação do laboratório e a construção da nova sede, o Acre se alinha às melhores práticas nacionais e internacionais de preservação documental, modernização administrativa e ampliação do acesso público à informação.
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