
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o evento evidencia a valorização das manifestações culturais e o apoio às tradições que fortalecem o turismo e a economia criativa. “O Duelo na Fronteira representa a alma de Rondônia. É a expressão viva da nossa cultura, do talento do nosso povo e da união entre gerações. O governo do estado continuará investindo para que a identidade cultural rondoniense seja preservada e celebrada com orgulho”, salientou. Flor do Campo traz o tema “Clamor, o Lamento da Floresta” ao Duelo na Fronteira 2025 Em maio de 1981, na Escola Estadual Almirante Tamandaré nasceu o primeiro boi-bumbá de Guajará-Mirim, o Flor do Campo. A criação foi fruto do trabalho e da dedicação da professora Georgina Ramos da Costa (in memoriam) e de seu esposo Mário Rodrigues Moreira, que transformaram um simples projeto escolar em uma das mais importantes expressões culturais do município. Em 2025, o Flor do Campo entra novamente na arena com o tema “Clamor, o Lamento da Floresta”, reunindo 300 brincantes e 21 itens oficiais, em uma apresentação que promete emocionar o público e valorizar a relação entre o homem e a natureza amazônica. “Nossa apresentação este ano é a reafirmação de um compromisso com a memória, a arte e a preservação da Amazônia. Cada alegoria, dança e verso é um chamado para cuidarmos da floresta que nos alimenta e nos inspira”, afirmou a diretora administrativa, Rosa Solani. Boi Malhadinho traz o tema “Somos Amazônidas” ao Duelo na Fronteira 2025 Com 39 anos de história, o Boi-Bumbá Malhadinho nasceu em 1986, como um projeto social idealizado por Leonilso e Edilza Souza, com o objetivo de envolver crianças e jovens em atividades culturais e educativas. Desde então, a agremiação se tornou um símbolo de resistência, identidade e inclusão, consolidando sua presença no cenário folclórico de Guajará-Mirim. Atualmente, sob a presidência de Camila Miranda, o grupo mantém viva a essência de usar a arte como ferramenta de transformação social. “Quando dançam e tocam instrumentos, nossos participantes não apenas celebram a cultura, mas fortalecem corpo, mente e autoestima. O Malhadinho é mais do que um espetáculo, é um espaço de acolhimento e transformação”, afirmou a presidente. O tradicional Boi Bumbá Malhadinho, se prepara para mais uma participação no Festival Folclórico Duelo na Fronteira, apresentando o enredo “Somos Amazônidas”, que exalta a força, a diversidade e a essência do povo da Amazônia. Reconhecido pelas cores azul e branco, o Boi Malhadinho acumula 10 títulos no Duelo da Fronteira, incluindo o bicampeonato nas edições de 2023 e 2024. VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Segundo o presidente da Associação Cultural Waraji, Paulo Santos, o festival de 2025 marca uma nova fase do Duelo na Fronteira, com foco em transparência, inclusão e fortalecimento da identidade cultural. “Estamos preparando uma edição grandiosa, com jurados de fora da Região Norte e uma organização participativa. O Duelo reforça seu papel como a maior manifestação cultural de Rondônia e um motor da economia local”, enfatizou. O secretário da Sejucel, Paulo Higo, reforça que o evento integra o calendário oficial da cultura rondoniense e que o apoio institucional é fundamental para garantir sua continuidade. “Estamos trabalhando para que o Duelo na Fronteira tenha estrutura, segurança e visibilidade à altura da sua importância. É uma celebração que movimenta o turismo, gera renda e projeta Rondônia no cenário cultural nacional”, ressaltou. Fonte



Texto: Paulo Amorim
Fotos: Leandro Moraes e Frank Nery
Secom - Governo de Rondônia