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Duelo na Fronteira 2025 celebra tradição dos bois-bumbás e reforça identidade cultural de Rondônia

Duelo na Fronteira, símbolo de resistência e orgulho do povo guajaramirenseA solenidade oficial de abertura ocorre na sexta-feira (14), a partir da...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Rondônia
10/11/2025 às 12h53
Duelo na Fronteira 2025 celebra tradição dos bois-bumbás e reforça identidade cultural de Rondônia
Festival folclórico reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial impulsiona turismo, gera renda e mantém viva a tradição dos bois-bumbás Flor do Campo e Malhadinho

Duelo na Fronteira, símbolo de resistência e orgulho do povo guajaramirense
Duelo na Fronteira, símbolo de resistência e orgulho do povo guajaramirense
  • A solenidade oficial de abertura ocorre na sexta-feira (14), a partir das 20h, seguida da apresentação do Boi Mirim e da estreia do primeiro boi às 21h.
  • No sábado (15) e domingo (16), o público poderá acompanhar novas apresentações, com encerramento na madrugada de segunda-feira (17), quando ocorrerá a apuração dos resultados a partir das 17h, seguida de show regional de encerramento às 20h.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o evento evidencia a valorização das manifestações culturais e o apoio às tradições que fortalecem o turismo e a economia criativa. “O Duelo na Fronteira representa a alma de Rondônia. É a expressão viva da nossa cultura, do talento do nosso povo e da união entre gerações. O governo do estado continuará investindo para que a identidade cultural rondoniense seja preservada e celebrada com orgulho”, salientou.

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Agremiação reforça tradição e compromisso com a cultura amazônica
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Flor do Campo traz o tema “Clamor, o Lamento da Floresta” ao Duelo na Fronteira 2025

Em maio de 1981, na Escola Estadual Almirante Tamandaré nasceu o primeiro boi-bumbá de Guajará-Mirim, o Flor do Campo. A criação foi fruto do trabalho e da dedicação da professora Georgina Ramos da Costa (in memoriam) e de seu esposo Mário Rodrigues Moreira, que transformaram um simples projeto escolar em uma das mais importantes expressões culturais do município.

Em 2025, o Flor do Campo entra novamente na arena com o tema “Clamor, o Lamento da Floresta”, reunindo 300 brincantes e 21 itens oficiais, em uma apresentação que promete emocionar o público e valorizar a relação entre o homem e a natureza amazônica. “Nossa apresentação este ano é a reafirmação de um compromisso com a memória, a arte e a preservação da Amazônia. Cada alegoria, dança e verso é um chamado para cuidarmos da floresta que nos alimenta e nos inspira”, afirmou a diretora administrativa, Rosa Solani.

Boi Malhadinho traz o tema “Somos Amazônidas” ao Duelo na Fronteira 2025

Agremiação segue promovendo inclusão por meio da cultura popular
Agremiação segue promovendo inclusão por meio da cultura popular

Com 39 anos de história, o Boi-Bumbá Malhadinho nasceu em 1986, como um projeto social idealizado por Leonilso e Edilza Souza, com o objetivo de envolver crianças e jovens em atividades culturais e educativas. Desde então, a agremiação se tornou um símbolo de resistência, identidade e inclusão, consolidando sua presença no cenário folclórico de Guajará-Mirim.

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Atualmente, sob a presidência de Camila Miranda, o grupo mantém viva a essência de usar a arte como ferramenta de transformação social. “Quando dançam e tocam instrumentos, nossos participantes não apenas celebram a cultura, mas fortalecem corpo, mente e autoestima. O Malhadinho é mais do que um espetáculo, é um espaço de acolhimento e transformação”, afirmou a presidente.

O tradicional Boi Bumbá Malhadinho, se prepara para mais uma participação no Festival Folclórico Duelo na Fronteira, apresentando o enredo “Somos Amazônidas”, que exalta a força, a diversidade e a essência do povo da Amazônia. Reconhecido pelas cores azul e branco, o Boi Malhadinho acumula 10 títulos no Duelo da Fronteira, incluindo o bicampeonato nas edições de 2023 e 2024.

Duelo na Fronteira reforça o foco em inclusão e fortalecimento da identidade cultural
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VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

Segundo o presidente da Associação Cultural Waraji, Paulo Santos, o festival de 2025 marca uma nova fase do Duelo na Fronteira, com foco em transparência, inclusão e fortalecimento da identidade cultural. “Estamos preparando uma edição grandiosa, com jurados de fora da Região Norte e uma organização participativa. O Duelo reforça seu papel como a maior manifestação cultural de Rondônia e um motor da economia local”, enfatizou.

O secretário da Sejucel, Paulo Higo, reforça que o evento integra o calendário oficial da cultura rondoniense e que o apoio institucional é fundamental para garantir sua continuidade. “Estamos trabalhando para que o Duelo na Fronteira tenha estrutura, segurança e visibilidade à altura da sua importância. É uma celebração que movimenta o turismo, gera renda e projeta Rondônia no cenário cultural nacional”, ressaltou.

Fonte
Texto: Paulo Amorim
Fotos: Leandro Moraes e Frank Nery
Secom - Governo de Rondônia

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