
Alunos da Escola Érico Veríssimo, participantes da oficina fixa de Educação Ambiental, aprenderam ao longo do ano, de forma prática, a fazer compostagem, a reaproveitar o óleo de cozinha usado na fabricação de sabão líquido e em barra, além de desenvolver atividades voltadas ao cuidado com o meio ambiente. Todas as ações foram realizadas no Museu do Cerrado, um espaço dedicado ao aprendizado e à preservação de plantas nativas.
Nesta quarta-feira (5), em reconhecimento às iniciativas desenvolvidas, os estudantes receberam garrafas biodegradáveis, que substituirão o uso de copos e embalagens descartáveis. A entrega reforça o compromisso com a redução de resíduos e com a valorização do consumo consciente.
A estudante Ester Queiroz Moraes, de 10 anos, participa da oficina desde o início do ano e afirma ter aprendido muito.
“Foi muito bom participar dessa oficina. A gente aprendeu a fazer várias coisas, como a compostagem e o sabão com óleo usado. Quando entro no Museu do Cerrado sinto uma paz no coração e sempre vou levar lembranças boas daqui”, contou.
A ação é uma iniciativa da Prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, e conta com o apoio das empresas Composbio e BioQualitá, parceiras na promoção da sustentabilidade. “Além dos trabalhos que realizamos aqui, ensinando sobre biodiversidade, ecologia, saneamento e gestão de resíduos, temos as oficinas — talvez o que mais atrai a atenção dos alunos — porque eles se envolvem e se sentem parte desse movimento”, destacou o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Felipe Palis.
As atividades também contam com a participação voluntária do agrônomo Leonardo Almeida Vile, que oferece suporte às ações do Museu do Cerrado.
“É importante a sociedade se envolver em projetos como este, especialmente com as crianças. Quando elas compreendem a importância da compostagem, levam esse aprendizado para a vida adulta e ajudam a garantir uma melhor qualidade de vida para todos”, afirmou.