
A tensão na Faixa de Gaza atinge níveis alarmantes à medida que o exército de Israel realiza incursões em território palestino. A agência de notícias Reuters relata que esses são os primeiros indícios de uma possível mudança para ataques terrestres, marcando uma escalada no conflito.
Essas incursões, descritas como "ataques localizados," têm como alvo as equipes que controlam os foguetes do Hamas, bem como a busca por informações sobre a localização de reféns mantidos por atiradores palestinos, conforme revelado pelo contra-almirante Daniel Hagari.
O custo humano desse conflito é angustiante. O Ministério da Saúde palestino afirma que o número de mortos em Gaza já ultrapassa 1.900 pessoas, incluindo 614 crianças e 370 mulheres. Além disso, mais de 7.600 pessoas ficaram feridas. Em contrapartida, o lado israelense também sofre com 1.300 mortos.
A falta de equipamentos, medicamentos e espaço para atender as vítimas torna a situação ainda mais desesperadora nos hospitais da região. Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que a contra-ofensiva israelense está "apenas no começo" e expressou a determinação de acabar com o grupo terrorista Hamas.